O termo Custo Brasil apareceu pela primeira vez num seminário promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no ano de 1995. Já naquela ocasião, com praticamente um ano de Plano Real, os empresários alertavam para necessidade de uma reforma tributária que eliminasse os impostos cumulativos vigentes nas esferas federal, estadual e municipal. A história mostra que, 26 anos depois, o problema não foi resolvido e se agravou.
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Estudo elaborado no ano passado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria como Ministério da Economia e associações setoriais da indústria, mostra que empresas brasileiras estão em desvantagem na comparação às dos países mais desenvolvidos em decorrência da elevada e complexa tributação, da burocracia excessiva e de gargalos logísticos. De acordo com o estudo, tema de um dos artigos dessa publicação, as empresas brasileiras pagam, em comparação a congêneres dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 1,5 trilhão de reais a mais para realizar seus negócios. Essa cifra representa 22% do PIB.
Em sua décima edição, VEJA Insights tem como tema o Custo Brasil. Em uma parceria com a CNI, o SESI e o SENAI, a publicação discute as dimensões do problema e aponta soluções, como a aprovação da reforma tributária e a adoção de políticas sustentáveis mais eficientes na indústria. Clique para ler.