O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador para medir o crescimento da economia de um país. O índice soma todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período de tempo na moeda corrente do local. No Brasil, quem faz a medição é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nessa conta, entram os resultados da indústria, de serviços e da agropecuária. O cálculo considera apenas o produto final vendido. Por exemplo: um carro, e não o aço e o ferro usados na produção. Evita-se, assim, a contagem dupla de certas produções. “Se um país produz 100 reais de trigo, 200 reais de farinha de trigo e 300 reais de pão, seu PIB será de 300 reais, pois o valor da farinha e do trigo estão embutidos no valor do pão”, exemplifica o IBGE. Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos ao preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados. Em 2019, por exemplo, a economia brasileira cresceu 1,1%. Já no início de 2020, o resultado do primeiro trimestre teve recuo de 1,5%.
Quando o PIB cai 2 trimestres consecutivos, há a chamada recessão técnica. Isso significa que o país produziu menos riquezas no período, em comparação com anteriores. Segundo o IBGE, na recessão técnica é considerada a possibilidade de recuperação no curto prazo.
Outra maneira de medir o índice é pela demanda dos produtos fabricados, a chamada ótica da produção. Para isso, são considerados o consumo das famílias, o consumo do governo, os investimentos do governo e de empresas privadas e a soma das exportações e das importações. Os dois cálculos, o da produção e o da demanda, devem sempre chegar ao mesmo resultado.
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