Há alguns anos, um dos maiores desejos nacionais era ter o próprio carro, um símbolo de sucesso, independência e, por vezes, certa audácia (quem não se lembra de Roberto Carlos e seus inúmeros possantes?). As relações dos humanos com essas máquinas, no entanto, vêm mudando conforme a tecnologia avança para uma noção cada vez mais utilitária do automóvel: se antes o prazer era dirigir e sentir o torque do carro, agora a grande sacada é poupar o seu tempo no trânsito fazendo qualquer outra coisa que não seja pilotar; os veículos autônomos permitem que você assista a um filme enquanto segue o caminho de casa, por exemplo.
Em cinquenta anos, VEJA mostrou essa mudança de percepção em suas capas. Em 1969, por exemplo, matéria dizia: “É preciso cuidar diariamente (do carro), enfeitá-lo como quem cuida da sua própria imagem pessoal”. Já em 2017, reportagem estimava que até 2035, 10% dos carros vendidos seriam autônomos. Confira abaixo na animação: