A companhia aérea de baixo custo Norwegian Air conseguiu neste mês autorização para operar voos internacionais em solo brasileiro. A empresa chegou a criticar os preços praticados no mercado brasileiro pela concorrência. “As rotas atuais entre o Reino Unido e o Brasil são caracterizadas por tarifas elevadas e concorrência limitada”.
Na Argentina, onde mantém operações, a aérea consegue ofertar passagens aéreas por preços até 40% menores. Em contrapartida, ela cobra tarifas de bagagem despachada e alimentação, como as empresas brasileiras já fazem também.
Os serviços opcionais são cobrados aos passageiros com bilhete aéreo LowFare, o mais barato. Em voos de larga distância, os passageiros só conseguem levar gratuitamente uma mala de mão de até 10 kg. Se quiser despachar bagagem, reservar assento ou fazer refeições a bordo, o cliente deve pagar.
A aérea cobra a partir de 45 dólares (cerca de 186 reais) por mala de 20 kg – o preço faz referência ao voo direto entre Londres e Buenos Aires, mas pode variar de acordo com a temporada (alta ou baixa), rota e quantidade de bagagens. Duas malas, por exemplo, saem por 70 dólares (289 reais).
Em voos de longa distância, a Norwegian oferece aos passageiros LowFare a opção do menu Economy – só é possível encomendar a refeição antecipadamente, ao menos 72 horas antes da partida. O custo é de 45 dólares (186 reais) por pessoa em cada trecho.
Se quiser, também pode pedir aperitivos. Bebidas não-alcoólicas variam entre 2 e 3 dólares (até 12 reais). Bebidas alcoólicas podem custar até 20 reais (cerca de 82 reais). Para comer alimentos frescos, o passageiro paga entre 5 e 13 dólares (de 20 a 53 reais).
Cobertores (5 dólares ou 20 reais) e fones de ouvido (3 dólares ou 12 reais) também são cobrados aos passageiros de qualquer bilhete aéreo.
No Brasil, apesar da autorização, a Norwegian Air ainda não divulgou oficialmente seus planos para o início de operação, preços ou serviços.