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Empresas de tecnologia vão à Justiça contra bloqueio a imigrantes

Nos Estados Unidos, 97 empresas, - incluindo gigantes como Apple, Facebook, Microsoft, Twitter, Uber e Netflix - buscam a anulação da medida

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h05 - Publicado em 6 fev 2017, 12h57
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  • O presidente Donald Trump
    O presidente Donald Trump em reunião na Casa Branca, em Washington - 24/01/2017 (SAUL LOEB/AFP)

    No último domingo, 97 empresas de tecnologia – incluindo Apple, Facebook, Microsoft, Twitter, Uber e Netflix – apresentaram à 9ª Corte de Apelações do Circuito, em São Francisco, uma ação judicial contra a ordem executiva do presidente Donald Trump que barra imigrantes de sete nações de maioria muçulmana no país.

    De acordo com as companhias, que querem que a administração Trump volte atrás, a medida “viola as leis de imigração e Constituição”. Segundo o documento, a proibição é  “uma mudança súbita nas regras que regem a entrada nos Estados Unidos e está causando danos substanciais às empresas do país”.

    A ação judicial enfatiza o importante papel da imigração na economia americana. “Os imigrantes fazem muitas das maiores descobertas e criam algumas das empresas mais inovadoras e icônicas do país”, diz o documento.

    A medida do presidente impede que cidadãos de sete países de maioria muçulmana entrem nos Estados Unidos por 90 dias – e que refugiados de qualquer país entrem em 120 dias. Também impede indefinidamente os refugiados sírios de ingressarem no país.

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    A moção foi arquivada na 9ª Corte de Apelações do Circuito, que, na manhã do último domingo, negou o pedido de emergência do governo americano para retomar a proibição de viagens.

    As empresas de tecnologia americanas estão entre os setores com mais voz e influência. Nos últimos meses, elas vêm se pronunciando em assuntos políticos, tendo muitos funcionários estrangeiros em seus quadros.

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    O CEO da Uber, Travis Kalanick, abandonou na quinta-feira o conselho consultivo de negócios da Trump, citando a proibição.

    “A ordem executiva está ferindo muitas pessoas em comunidades em toda a América”, escreveu Kalanick em um memorando para os funcionários. “As famílias estão sendo separadas, as pessoas estão presas no exterior e há um medo crescente de que os EUA já não são um lugar que acolhe imigrantes.”

    O governo Trump deve justificar sua ordem executiva nesta segunda-feira, depois de um juiz federal em Seattle tê-la bloqueado com uma ordem de restrição temporária na última sexta-feira.

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