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Ministro da Agricultura diz que ANTT vai reavaliar tabela de fretes

Modelo foi criado para acabar com a paralisação dos caminhoneiros; entidades do setor agropecuário dizem que medida deve limitar o escoamento de grãos

Por Reuters 6 jun 2018, 13h25
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  • Protesto dos caminhoneiros contra o aumento do diesel na Via Dutra, na região de Jacareí, no interior de São Paulo - 25/05/2018
    Caminhoneiros paralisaram atividades por 11 dias e tabela de preço mínimo do transporte rodoviário foi uma das promessas do governo para interromper a greve (Nilton Cardin/Estadão Conteúdo)

    A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai buscar uma readequação para os valores da tabela de fretes anunciada recentemente pelo governo, afirmou nesta quarta-feira, 6, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

    A tabela de fretes foi criada como uma das medidas acertadas entre o governo e os caminhoneiros para o fim dos bloqueios que prejudicaram diversos setores da economia nacional. Entretanto, entidades do setor agropecuário dizem que o modelo deve limitar o escoamento de grãos e afetar as exportações em junho.

    “Ninguém quer fugir do acordo sobre frete que foi feito, queremos valores que sejam justos para todos”, afirmou Maggi, acrescentando que a ANTT ainda não deu prazo para apresentar uma nova tabela de fretes.

    A possibilidade de mudança na tabela de fretes está causando preocupação entre os motoristas, que prometem resistir. “Se essa tabela cair, vai ter uma greve pior que a última. E aí não vai ter negociação, pois eles vão querer provar para o mundo que são fortes, vai ser uma grande revolta”, disse Ivar Luiz Schmidt, representante do Comando Nacional do Transporte (CNT) e que foi o grande líder da paralisação de 2015.

    A tabela de preço mínimo do transporte rodoviário – definida às pressas pelo governo para interromper a greve na semana passada – é considerada a maior vitória dos caminhoneiros nos últimos tempos. Mas, diante da reação do empresariado (principalmente representantes do agronegócio), eles começam a temer que essa conquista esteja com os dias – ou horas – contados.

    “Não vejo coisa muito boa vindo pela frente, mas vamos lutar para encontrar um meio-termo para ambas as partes”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José Fonseca Lopes, que esteve à frente das negociações com o governo na greve encerrada na semana passada. Ele deve participar nesta quarta-feira, 6, de uma reunião com a Casa Civil para discutir o assunto. “Esperamos encontrar um denominador comum que não prejudique o caminhoneiro. Caso contrário, podem esperar uma nova rebelião.”

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