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Ministra da Agricultura vê chance de país voltar a vender carne aos EUA

Segundo Tereza Cristina, ano será de cautela para produtor brasileiro de soja; governo cria grupo para elaborar novo Plano Safra

Por Da Reuters
Atualizado em 12 mar 2019, 19h39 - Publicado em 12 mar 2019, 19h30
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  • Curral do frigorífico JBS em Vilhena, Rondônia
    Governo vê boas expectativas para a reabertura do mercado norte-americano à carne bovina brasileira in natura (Fabiano Accorsi/VEJA)

    Às vésperas de sua viagem aos Estados Unidos em comitiva com o presidente Jair Bolsonaro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o Brasil tem boas expectativas quanto à reabertura do mercado norte-americano à carne bovina in natura do país.

    “Estamos preparando toda uma documentação e vamos ver se retomamos aquela abertura já existente, para que todo o nosso parque de frigoríficos possa exportar para os Estados Unidos”, afirmou a ministra, nesta terça-feira, 12, em evento do setor de alimentos e bebidas, em São Paulo. Indagada sobre eventuais contrapartidas que o Brasil terá de assumir neste assunto, Tereza disse que não poderia comentar.

    Os EUA suspenderam os embarques de carne bovina in natura do Brasil em meados de 2017, após alguns lotes com inconformidades, como abscessos (caroços), terem sido reportados por Washington. O governo vem, desde então, tentando reabrir o mercado norte-americano, o que daria um status de segurança ao produto brasileiro vendido no exterior.

    O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina, tendo exportado um recorde superior a 1,6 milhão de toneladas em 2018, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

    Além da carne bovina, outros temas que o Brasil colocará sobre a mesa nas conversas com os EUA serão a abertura daquele mercado ao açúcar nacional e as taxas sobre o etanol norte-americano.

    Cautela na soja

    Segundo a ministra, este ano será de cautela para os produtores brasileiros de soja, dada a possibilidade de acordo comercial entre Estados Unidos e China, embora por ora nenhuma solução tenha sido encontrada para a disputa entre as duas maiores economias do mundo.

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    “Os produtores de soja continuarão plantando soja, mas todo mundo tem de olhar… Temos de ter inteligência estratégica na produção. Precisamos de mercados abertos para produzir mais. Será um ano de cautela”, afirmou, após ter sido questionada sobre o impacto de um eventual acordo entre China e EUA, considerando ainda preços mais baixos da soja pelos grandes estoques norte-americanos.

    A China é o principal destino da soja brasileira. No ano passado, o gigante asiático se voltou com força ao Brasil após Pequim taxar a oleaginosa norte-americana em meio à guerra comercial. Nas últimas semanas, contudo, acordos firmados garantiram a venda de alguns volumes da commodity dos EUA para a China.

    Plano safra

    A ministra da Agricultura anunciou ainda a criação de um grupo de trabalho com o Ministério da Economia para elaborar o Plano Safra 2019/2020. A expectativa é que o novo plano seja anunciado o quanto antes.

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    “Eu gostaria que isso fosse o mais breve possível para trazer mais tranquilidade para o setor, que anda preocupado”, afirmou. Segundo Tereza, o crédito agrícola do antigo plano já acabou, mas o governo liberou um novo teto, de R$ 6 bilhões, destinado a despesas de pré-custeio e custeio.

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