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Mercado projeta déficit menor, mas prevê dívida bruta em 80,3% do PIB em 2025

Relatório Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda traz mensalmente a pesquisa de expectativas de analistas do mercado financeiro

Por Camila Pati Atualizado em 14 ago 2024, 13h51 - Publicado em 14 ago 2024, 13h50

O relatório Prisma Fiscal, divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Ministério da Fazenda,  mostra que a projeção do mercado financeiro para o déficit das contas do governo em 2024 recuou em agosto para 73,5 bilhões de reais. Em julho o rombo esperado pelos analistas de mercado era de 81,4 bilhões de reais. Mas, a mesma pesquisa mostra piora na mediana da expectativa em relação à dívida bruta do governo. O relatório mostra que já preveem que ela chegue a 80,32% do PIB no ano que vem.

Mesmo longe da meta de déficit zero do governo para este ano, o valor pesquisado mensalmente é o menor já esperado desde que o governo apresentou o orçamento de 2024, em agosto do ano passado. No relatório bimestral de despesas e receitas de julho, o governo trouxe uma projeção de resultado com déficit de 28,8 bilhões de reais.

No primeiro semestre deste ano, as contas do governo apresentaram um déficit de  68,7 bilhões de reais, conforme dados da Secretaria do Tesouro Nacional, uma alta de 59% em comparação com o mesmo período do ano passado, que registrou déficit de 43,2 bilhões de reais.

A expectativa do mercado financeiro para o resultado primário de 2025 também melhorou. A projeção de agosto é de déficit de 91,68 bilhões, contra 95,3 bilhões de reais de rombo esperado pelo mercado em julho.

A pesquisa deste mês também ajustou para cima as expectativas de receitas federais, passando de 2,613 trilhões para 6,622 trilhões de reais. Para 2025, a projeção também cresceu para  2,751 bilhões de reais. Em julho, o mercado projetava arrecadação de 2,744 trilhões de reais.

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Também revisada para cima na comparação com o mês passado, a receita líquida do governo central é estimada em 2,136 trilhões de reais em 2024 e de 2,245 trilhões de reais em 2025.

As estimativas de gastos se mantiveram em 2,209 trilhões de reais em 2024, mas avançaram para 2025, chegando a 2,343 trilhões, segundo o relatório Prisma de agosto. A mediana das estimativas da dívida bruta do governo geral (DBGG) que é a soma total das dívidas que o Governo Federal, os governos estaduais e os governos municipais têm com o setor privado, o setor financeiro público e o resto do mundo, registou piora. Para 2024, passou de 77,46% do PIB em julho para 77,72%. Em 2025, os analistas de mercado projetam que a dívida crescerá de 80,10% para 80,32% do PIB.

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 o governo prevê que dívida bruta chegue a 77,9% no ano que vem, 79,7% do PIB em 2026 e 79,7% em 2027.

Na volta do recesso parlamentar, a LDO é uma das pautas econômicas prioritárias do Congresso Nacional. Conforme manda a Constituição, o  Congresso só poderia entrar em recesso no dia 17 de julho após a aprovação do projeto da LDO, mas como em outras nove ocasiões, a deliberação da LDO não foi aprovada dentro do prazo. A expectativa é que a votação ocorra ainda em agosto.

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