Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Mercado financeiro corta projeção do PIB e eleva a do dólar para o ano

Boletim Focus, medido pelo Banco Central, reduz projeções de crescimento da economia brasileira para 2020 pela segunda vez consecutiva

Por Felipe Mendes Atualizado em 26 fev 2020, 17h32 - Publicado em 26 fev 2020, 17h24
  • Seguir materia Seguindo materia
  • No ano, preços já sobem mais de 4%
    A previsão para o IPCA, que mede a inflação do país, foi revisada de 3,22% para 3,2% (Tuca Vieira/Folha Imagem/VEJA)

    O amargor causado pelo novo coronavírus (Covid-19) nas bolsas mundo afora também pegou em cheio os economistas brasileiros. Os especialistas ouvidos pelo Banco Central nos últimos dias para a construção do Boletim Focus, relatório divulgado nesta quarta-feira, 26, reduziram a projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) do país neste ano de 2,23% para 2,2%; em janeiro, a estimativa era de que o Brasil alcançasse crescimento superior a 2,3%. Para 2021 e 2022, as projeções não foram impactadas, e permaneceram em 2,5% para ambos os anos.

    O relatório ainda não levou em consideração os efeitos causados pela divulgação do primeiro caso da doença no país. Ou seja, a tendência é de que os próximos relatórios sejam publicados com novas projeções revisadas para baixo. Alguns bancos de investimento já anteveem essa situação. O BNP Paribas cortou, em 19 de fevereiro, sua estimativa de crescimento para a economia brasileira de 2% para 1,5%. O Morgan Stanley, por sua vez, já trabalha com uma projeção de aproximadamente 2%.

    “Essa queda no crescimento terá um impacto significativo sobre o Brasil, para o qual já mantínhamos uma projeção de aumento do PIB abaixo do consenso para 2020”, afirmou Gustavo Arruda, economista-chefe do BNP no Brasil, em relatório.

    Continua após a publicidade

    Além da revisão para o PIB, os analistas ouvidos pelo Banco Central também reduziram, pela oitava semana seguida, suas projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no país. A previsão para o indicador saiu de 3,22% para 3,2% no ano. O valor está aquém da meta estabelecida de 4% pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), com tolerância de 1,5 p.p. (ponto percentual).

    A projeção para a taxa básica de juros (Selic), por sua vez, permaneceu em 4,25% ao ano. Diante de uma valorização acima de quase 10% do dólar frente ao real neste ano, os especialistas também revisaram a projeção para a moeda americana: passou de 4,10 reais para 4,15 reais. Hoje, o dólar fechou o dia em alta de 1,15%, cotado a 4,44 reais.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.