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Meirelles: governo vai tentar aprovar reforma neste ano

Ministro da Fazenda diz que governo acredita que mudanças na Previdência devem ser analisadas ainda em 2017

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 30 out 2017, 10h52 - Publicado em 30 out 2017, 10h44
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  • O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira que, se a proposta de reforma da Previdência não for votada em 2017, o governo insistirá em defender a apreciação do projeto em 2018. Meirelles afirmou, entretanto, que o governo acredita ser possível a aprovação da medida ainda neste ano.

    “Se a reforma da Previdência não for votada neste ano, tentaremos no próximo. E se a reforma não for aprovada em 2018, devido ao período eleitoral, ela será o primeiro desafio do governo eleito para 2019. Por isso seria importante fazermos a reforma logo, porque ela é necessária para o país”, afirmou, após entrevista de rádio na Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Questionado sobre a possibilidade de aprovação de uma reforma constitucional após o resultado da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, Meirelles desvinculou as votações. “A denúncia contra o presidente era uma coisa e a Previdência é outra completamente diferente. O parlamentar que votou de um jeito agora pode votar de outro”, afirmou.

    Meirelles defendeu o texto aprovado na comissão especial da reforma e está no plenário da Câmara dos Deputados. “O texto já foi enxugado e é o que defendemos”, enfatizou.

    O ministro ainda repetiu que as despesas discricionárias – aquelas que o governo pode cortar – estão controladas e já retornaram ao nível de 2010. “Mas para controlarmos os gastos obrigatórios é necessário aprovar mudanças constitucionais, que já foram propostas”, completou.

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    Orçamento

    O ministro afirmou que as medidas que farão parte do Orçamento do próximo ano ainda estão sendo avaliadas e que elas podem ser enviadas ainda nesta segunda-feira ao Congresso, mas lembrou que dependem de avaliação do presidente Michel Temer, que está hospitalizado em São Paulo. “Várias medidas destas estão sendo levadas ao presidente, eu próprio vou a São Paulo hoje, daqui a pouco, e aí durante o correr do dia nós estaremos avançando nisso”, disse.

    Fim da crise e emprego

    Sobre a atividade econômica, Meirelles disse que a crise econômica no país “já acabou”, e que o governo deve elevar em breve sua perspectiva para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, cujo  número pode ir dos atuais 2% para acima de 3%.

    Em relação a empregos, estimou que a reforma trabalhista possibilitará a criação de 6 milhões de vagas. E avaliou que mais de 1 milhão de vagas já foram criadas desde o começo do ano, embora admita que o número de desempregados continue alto.

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