Maioria dos brasileiros quer se presentear na Black Friday
Cerca de 79% dos entrevistados planejam compras pessoais, mas 24% admitem não ter controle do orçamento disponível
A Black Friday se aproxima, e os brasileiros estão ansiosos para se presentearem em um momento de autoindulgência. Uma pesquisa inédita e exclusiva, realizada pela Bare International em parceria com a SKS Customer Experience, revelou que 79% dos entrevistados planejam se presentear na Black Friday com a justificativa. No entanto, enquanto a autoindulgência está em alta, os desafios relacionados à administração do orçamento e aos meios de pagamento também se destacam.
A intensa digitalização, impulsionada pela pandemia, permanece evidente, com 84% dos respondentes pesquisando ofertas e descontos online. A preferência por compras online é clara, com 68% planejando receber os produtos em casa. As redes sociais (53%) e o Google (67%) desempenham um papel crucial na busca por ofertas, indicando uma mudança nas fontes de informação tradicionais. “Nestes números identificamos vários movimentos importantes. Primeiro, que o desejo do brasileiro de fazer boas compras nesta data ganhou novo folego após anos tão difíceis. Agora sim, podemos falar também de uma Black Friday digital first, o que gera uma série de consequências para as marcas.”, diz Stella Kochen Susskind, diretora de Novos Negócios da Bare International Brasil. Ela destaca que os pontos físicos ainda têm relevância, mas a integração com o contexto digital é essencial para não perder vendas.
No entanto, um ponto de atenção é a gestão do orçamento. Embora o desejo de fazer boas compras seja evidente, 43% dos entrevistados afirmam gastar sem um orçamento rigoroso. O uso do cartão de crédito e financiamento é uma estratégia adotada por 23%, enquanto 24% seguem um orçamento rigoroso. O desafio é evidente, especialmente considerando que 2% dos entrevistados afirmam não ter um orçamento definido.
O meio de pagamento preferencial é o cartão de crédito (80%), impulsionado pelo atrativo parcelamento sem juros e pelos programas de milhagens e benefícios. Este cenário levanta preocupações sobre o nível de endividamento das famílias, especialmente nas rendas média e alta. Susskind enfatiza a importância de o consumidor se planejar e ter clareza sobre o quanto pode gastar, considerando o impacto a médio prazo do parcelamento sem juros e do uso do crédito rotativo.