Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Justiça japonesa rejeita pedido para prorrogar detenção de Carlos Ghosn

Ex-presidente da Nissan é acusado de omitido em suas declarações de renda quase 5 bilhões de ienes (170 milhões de reais) durante cinco anos

Por Por Redação
Atualizado em 20 dez 2018, 17h34 - Publicado em 20 dez 2018, 15h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O executivo brasileiro Carlos Ghosn, detido há um mês no Japão sob a acusação de fraude fiscal, pode sair da prisão nas próximas horas após o pagamento de fiança. Um tribunal de Tóquio rejeitou nesta quinta-feira, 20, o pedido da Promotoria para prorrogar a detenção provisória do ex-presidente da Nissan.

    A Promotoria de Tóquio pretende recorrer contra a decisão. “Vamos atuar de maneira apropriada”, afirmou o promotor adjunto Shin Kukimoto.

    Ghosn presidia a aliança Nissan-Mitsubishi Motors-Renault. Após o escândalo de fraude fiscal, foi destituído da presidência das duas fabricantes japonesas, mas a Renault decidiu mantê-lo em seu cargo, uma situação que provocou uma crise na aliança entre as montadoras.

    A decisão do tribunal não significa que Ghosn não será acusado pela segunda vez, explicou o advogado Yasuyuki Takai, ex-membro da unidade especial da Promotoria de Tóquio, a instituição que investiga o caso. “Sem dúvida (o tribunal) considera que agora já é possível decidir se ele deve ser indiciado ou não na segunda acusação, sem necessidade de prorrogar a detenção”, disse à agência France-Presse. “Além disso, é possível que seja detido por uma terceira acusação, ainda não sabemos”, completou.

    Entenda o caso

    Ghosn foi detido em 19 de novembro ao lado de seu braço direito, Greg Kelly, como resultado de uma investigação interna da Nissan. O executivo de 64 anos foi acusado de ter omitido em suas declarações de renda às autoridades da Bolsa quase 5 bilhões de ienes (170 milhões de reais) durante cinco anos, entre 2010 e 2015.

    Continua após a publicidade

    Os dois, que negam as acusações, também são suspeitos de terem repetido a fraude, entre 2015 e 2018, por um valor de 4 bilhões de ienes (135 milhões de reais), o que havia provocado a prorrogação do período de detenção. Além disso, a Nissan também afirma que seu ex-presidente utilizou ilicitamente residências de luxo pagas pela empresa ao redor do mundo.

    A montadora também é investigada como pessoa jurídica, já que a Promotoria suspeita da responsabilidade da empresa, que forneceu os relatórios incriminatórios às autoridades da Bolsa.

    (Com AFP)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.