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Inflação desacelera para 0,13% em maio, menor índice para o mês desde 2006

Deflação na alimentação, puxada pelos preços de tomate, feijão-carioca e frutas, influenciou o resultado; transportes também teve queda significativa

Por da Redação
Atualizado em 7 jun 2019, 10h03 - Publicado em 7 jun 2019, 09h23
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  • Influenciada pela queda no preço dos alimentos e bebidas, a inflação desacelerou para 0,13% em maio, menor resultado para o mês desde 2006, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, a variação acumulada está em 2,22%.

    Houve desaceleração em relação a abril, quando a alta registrada foi de 0,57%. O resultado é o menor para o mês de maio desde 2006, quando o índice atingiu 0,10%.

    O IPCA mede a variação de preços aos consumidores que possuem rendimentos de 1 a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país. São analisados um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, como alimentos, remédios, vestuário e etc. É com base no IPCA, que diversos setores da economia reajustam o valor de venda para seus produtos.

    Com o resultado de maio, o acumulado em doze meses atingiu 4,66%, contra os 4,94% nos doze meses imediatamente anteriores. O resultado é distante do centro da meta do governo definida para 2019, que é de 4,25%, mas dentro da margem de erro, que é de um ponto porcentual para mais ou para menos. Segundo o Boletim Focus mais recente, divulgado semanalmente pelo Banco Central, economistas do mercado financeiro preveem uma inflação de 4,03% ao ano.

    A principal influência para a desaceleração na inflação foi a queda no grupo de alimentação e bebidas, que teve redução de 0,63% em abril para -0,56%, em maio. “Após subirem em abril, os preços dos alimentos com grande peso na cesta básica caíram devido ao aumento da oferta com a colheita do tomate, das frutas e da segunda safra do feijão”, explica o analista de Índice de Preços do IBGE, Pedro Kislanov.

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    O tomate, depois de apresentar alta de 29% em abril, caiu 15% em maio. Já o feijão-carioca acentuou a queda em relação ao mês anterior, passando de -9,% para -13%. Mesmo assim, esse produto acumula alta de 62% no ano. E as frutas apresentaram deflação intensa de um mês para outro, passando de -0,71% para -2,87%.

    Além dos alimentos, a queda no grupo de transportes também teve grande influência no desempenho do IPCA, em maio, caindo de 0,94% em abril para 0,07%. Destaca-se a queda de 21,82% no preço das passagens aéreas, que haviam subido em abril, no valor de 5,32%. Já a gasolina teve alta de 2,6%. Em todas as regiões pesquisadas, houve alta no preço do combustível, desde o 0,50% registrado na região metropolitana de Porto Alegre até os 7,17% no município de Goiânia.

    Por outro lado, o grupo Habitação apresentou o maior impacto positivo no mês de maio, responsável por 0,15 ponto percentual do índice, com alta de 0,98%, influenciado principalmente pela alta de 2,18% na energia elétrica.

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