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Ibovespa supera os 126 mil pontos e fecha o mês em alta de 6%

Expectativa de crescimento econômico no Brasil e apetite ao risco nos EUA impulsionaram índice; capital estrangeiro na B3 ficou positivo em R$ 10,8 bilhões

Por Luisa Purchio 31 Maio 2021, 19h31
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  • Bolsa de valores -
    RECORDE O Ibovespa encerrou o mês de maio batendo a marca histórica dos 126 mil pontos (Cris Faga/Getty Images)

    O Ibovespa bateu o segundo recorde seguido e encerrou pela primeira vez na história acima dos 126 mil pontos. Nesta segunda-feira, 31, que marca o último dia do mês de maio, a bolsa brasileira fechou em alta diária de 0,52%, a 126.215,73 pontos. No mês, o crescimento acumulado foi de 6%. Já o dólar comercial encerrou em alta diária de 0,23%, a 5,2243 reais, porém no mês acumulou baixa de 7,16%.

    A alta do principal índice da bolsa brasileira se deve principalmente à retomada das atividades econômicas no país e a uma leve melhora no cenário fiscal doméstico. Ainda que o mês de maio tenha terminado com 59.919 mortes devido à Covid-19, o terceiro maior em número de mortes, a reabertura econômica permitiu uma revisão positiva do PIB e impactou a bolsa brasileira.

    “O Ibovespa conseguiu bater o topo histórico mesmo com o atual cenário de juros e inflação tão negativo para a renda variável porque está precificando muito mais a retomada da atividade econômica, a volta do crescimento e a normalização das nossas vidas no segundo semestre. Estes problemas foram deixados em segundo plano pelo mercado, mas essa conta em algum momento vai chegar”, diz José Falcão Castro, especialista em renda variável da Easynvest.

    Na variação diária, a bolsa brasileira foi impulsionada principalmente pelos papeis da Cosan, que tiveram alta de 6,61%, para 23,27 reais, da Vale, que se valorizaram 2,86%, para 114,78 reais, e da empresa de energia Eneva, que cresceram 4,59%, para 18,46 reais.

    Mesmo com as bolsas americanas fechadas, o índice futuro do petróleo Brent registrou alta de 0,87% nesta segunda-feira, 31, para 69,32 dólares, pressionado pela expectativa de aumento da demanda mundial pela commodity. No mês, a valorização é de 3,07%, o que impulsionou a Petrobras e fez com que os papeis da estatal encerrassem positivamente em variação de 15,6%.

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    As empresas cujos papeis mais deram retorno no mês de maio são BRF, Cielo e Companhia Hering, com alta de 23,9%, 22,3% e 21,8%, respectivamente. Na ponta oposta, estão o banco Inter, Usiminas e B2W, com queda de 13,5%, 12,7% e 11%, respectivamente.

    Já o real foi beneficiado pela balança comercial positiva, impulsionada pela exportação de commodities brasileiras, e pela entrada de investimentos estrangeiros na B3. De acordo com dados da bolsa, o saldo entre compra e venda de papeis pelos investidores estrangeiros ficou positivo em 10,845 bilhões de reais, do dia 3 ao dia 27 de maio. A diminuição do receio dos investidores globais com a inflação nos EUA aumentou o apetite ao risco e atraiu capital para os emergentes. Ainda que alto, o dólar em 5,22 reais neste fim de maio é um alívio para os brasileiros que, no início de abril, se depararam com uma moeda americana a 5,71 reais.

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