Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Ibovespa fecha acima de 100 mil pontos

Após semana de volatilidade, o otimismo prevaleceu e a bolsa brasileira recuperou a marca perdida em momento crítico da Covid-19

Por Luisa Purchio 10 jul 2020, 21h14

Os dias foram de alta volatilidade, mas o Ibovespa enfim fechou acima de 100 mil pontos nessa sexta-feira, 10. A recuperação da marca que havia sido perdida em março, quando a Covid-19 começou a se alastrar pelo País, é uma injeção de ânimo e tanto porque sinaliza ao mercado que o pior da pandemia pode ter ficado para trás. Ontem a bolsa brasileira ultrapassou o número em uma oscilação diária, porém apenas hoje conseguiu segurá-lo até o encerramento do pregão, fechando em alta de 0,88%, aos 100.031 pontos. Um dos seus maiores impulsos foi a boa notícia dada pela farmacêutica americana Gilead a respeito do avanço das pesquisas sobre o medicamento Remdesivir contra o novo coronavírus, mas informações locais também contribuíram com o apetite dos investidores.

Dados sobre a economia brasileira divulgados hoje endossaram a tendência de recuperação da crise. Após dois meses de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho finalmente apresentou alta. No mês passado ele subiu 0,26%, puxado principalmente por gastos com alimentos e combustível. Apesar de estar abaixo da expectativa do mercado, de 0,30%, ele é superior aos níveis pré-pandemia – em janeiro e fevereiro, o IPCA ficou respectivamente em 0,21 e 0,25. Esse índice é muito importante porque significa inflação, ou seja: as pessoas estão consumindo mais, e não menos. O crescimento nos preços é também um indício para o mercado de que a taxa básica da economia, que está em patamares historicamente baixos, não deve cair mais. Isso atrai menos investidores internacionais e diminui a entrada de dólar no país, o que contribuiu com a valorização do real. O dólar hoje fechou em baixa de 0,35%, a 5,3208 reais.

No acumulado da semana, os dados são bastante positivos: o Ibovespa fechou em alta de 3,38% e o dólar de 0,05%. Uma guinada forte nas bolsas ocorreu logo na segunda-feira, refletindo acontecimentos importantes do final de semana. A China, forte motor da economia mundial, divulgou em seu jornal estatal que a tendência da sua economia é crescer e que o governo está empenhado em manter essa alta, o que animou investidores em todo o mundo. Por outro lado, na terça-feira o mercado internacional arrefeceu com novos focos de contaminação na Europa, principalmente na Alemanha. Ao longo de toda a semana, recordes de novos casos nos Estados Unidos também puxaram o mercado para baixo. Essa montanha-russa vem caracterizando bem os movimentos das bolsas e, apesar da tendência otimista, seus rumos ainda são altamente incertos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.