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Greve geral: Entidades marcam atos em 22 Estados e DF; veja mapa

Dia de greve foi marcado para protestar contra reformas da Previdência e trabalhista

Por Da redação
Atualizado em 14 mar 2017, 17h33 - Publicado em 14 mar 2017, 16h54
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  • Os protestos convocados pelas centrais sindicais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e trabalhista devem atingir ao menos 22 Estados e o Distrito Federal nesta quarta-feira (15), segundo a CUT. Várias categorias profissionais aprovaram em assembleia a adesão ao dia de greve geral, caso dos petroleiros e dos metroviários de São Paulo.

    De acordo com a CUT, algumas categorias vão parar por 24 horas, enquanto outras vão suspender as atividades por algumas horas. Em São Paulo, os motoristas e cobradores de ônibus devem parar da 0h às 8h.

    O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, diz que, além da reforma da Previdência, outras ameaças de retiradas de direitos estão prestes a serem votadas no Congresso Nacional, como é o caso dos projetos da reforma trabalhista e da terceirização. “A ideia é acabar com as férias de 30 dias, aumentar a jornada, ampliar indefinidamente os contratos de trabalho temporário, além de acabar com o direito à aposentadoria pública no Brasil”, diz Vagner.

    A reforma da Previdência prevê a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem, com 25 anos de contribuição. A regra de transição prevê que homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 poderão entrar num regime pelo qual terão que pagar um pedágio de 50% sobre o tempo faltante para a aposentadoria.

    Na semana passada, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que não tinha como fazer mágica com os números. “O importante é que todos os brasileiros possam ter certeza de que vão receber a aposentadoria, que as taxas de juros continuem caindo, que a inflação continue caindo. E, para isso, temos que controlar as despesas públicas. Gastar dinheiro do governo sempre é uma coisa fácil. Existem países ou estados brasileiros que fizeram muito isso e estão sofrendo consequências dramáticas. Então, a conta tem que ser paga cedo ou tarde.”

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    Pelas regras atuais, os homens podem se aposentar com 35 anos de contribuição e as mulheres, com 30 anos. Não há idade mínima.

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