Feriado nos Estados Unidos faz bolsas começarem setembro no negativo
Abertura de mercado: Banco Central volta a intervir no câmbio após duas atuações na sexta-feira, quando a moeda fechou a R$ 5,64.
O feriado do dia do trabalho nos Estados Unidos prolonga o final de semana em Wall Street e empurra bolsas globais para o terreno negativo neste primeiro pregão de setembro. Sem a referência em Nova York e com menor volume de negócios, investidores tendem a ser mais cautelosos, isso especialmente após a valorização expressiva de alguns índices.
Na Europa, o índice alemão Dax bateu recorde na sexta-feira. Nesta segunda, registra leve queda na esteira da divulgação do PMI industrial (índice gerente de compras) calculado pela S&P. O indicador cedeu de 43,2 em julho para 42,4 em agosto, ainda acima da estimativa de 42,1 pontos. Na zona do euro, o PMI ficou estável, também melhor do que o esperado.
Na Alemanha, investidores observam também a movimentação política. No final de semana, o partido de extrema-direita AfD (Alternativa para a Alemanha) saiu vencedor na eleição do estado da Turíngia, e empatou com o conservador CDU (União Democrata-Cristã) na Saxônia. O resultado não garante maioria aos extremistas, e partidos tradicionais têm reafirmado que não formarão governo com a AfD.
O mercado de commodities também começa a semana em baixa, com recuo nos preços do petróleo e do minério de ferro. O combo indica que o Ibovespa pode começar o mês no negativo, à espera da volta dos investidores americanos.
Por aqui, o Banco Central volta a intervir no mercado de câmbio após duas atuações na sexta-feira, quando a moeda fechou a R$ 5,64.
Agenda do dia
8h25: BC divulga relatório Focus
9h30: BC oferta US$ 735 milhões em leilão de swap
11h: Ministério do Planejamento concede entrevista sobre Orçamento de 2025
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