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Federação dos Trabalhadores dos Correios anuncia fim da greve

TST determinou que funcionários paguem mensalidade do plano de saúde e retornem ao trabalho

Por Estadão Conteúdo 13 mar 2018, 21h08
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  • Funcionários dos Correios entram em greve por prazo indeterminado - 12/03/2018
    Segundo os Correios, o plano de saúde tem um déficit anual de 1,8 bilhão de reais (Dário Oliveira/Folhapress)

    Trabalhadores dos Correios decidiram pelo fim da greve na tarde desta terça-feira, 13, após decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinar que empregados pagarão parte do plano de saúde e exigir a volta ao trabalho de 80% dos carteiros. A paralisação iniciada no domingo era um protesto contra a possibilidade de a empresa passar a cobrar mensalidade do plano de saúde. Até então, os funcionários pagavam apenas uma coparticipação.

    “Uma greve com 20% do pessoal não atende ao objetivo do movimento. Achamos melhor recuar estrategicamente e nos reorganizar”, disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), Jose Rivaldo da Silva.

    Contrariada, a Federação determinou o fim da greve nacional no fim da tarde, mas defende que o TST pode ter aberto um “precedente perigoso” para outras categorias de trabalhadores por ter desrespeitado acordo coletivo ao determinar o pagamento de uma parcela do plano de saúde pelos carteiros.

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    A Federação argumenta que o TST julgou uma cláusula social – o benefício de saúde – como sendo uma “questão econômica sem que houvesse comum acordo entre as partes”. “Amanhã, a empresa pode cortar outros benefícios, como a alimentação”, argumenta o secretário-geral da Fentect.

    Apesar das críticas, a Federação reconhece que houve “recuo mínimo” do TST ao permitir manter pais e mães dos empregados no plano de saúde até 31 de julho de 2019 com base nas regras antigas. Hoje, os Correios têm 108.000 empregados, mas paga as despesas médicas de 400.000 pessoas. Além dos 32.000 aposentados, também são cobertos pelo plano de saúde filhos, cônjuges e pais dos trabalhadores.

    Diante do debate sobre eventual privatização dos Correios, a Federação diz que será mantido estado de greve e a categoria pode interromper o trabalho “a qualquer momento contra a privatização ou outro ataque que se coloque na ordem do dia”. Enquanto isso, a Federação diz que deve ser intensificada a preparação da campanha salarial esperada para começar em julho.

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    Balanço dos Correios indicava que 24 dos 32 sindicatos de trabalhadores da empresa que aderiram à greve já tinham decidido pelo retorno ao trabalho às 18h da terça-feira. Segundo a empresa, o grupo representa 96,5 mil empregados – o equivalente a 91% do efetivo dos Correios.

     

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