O Federal Reserve (Fed, banco central americano) voltou a aumentar a taxa de juros nos Estados Unidos, que passa de um intervalo entre 0,75% a 1% para 1% a 1,25% ao ano. A decisão foi divulgada na tarde desta quarta-feira. É o terceiro aumento desde em dezembro de 2016.
O Fed iniciou no fim do ano passado um ciclo de aumento nos juros, que vinha sinalizando há tempos ao mercado. A instituição justificou a decisão desta quarta alegando que há um crescimento “moderado, mas sólido” nos empregos e na própria economia americana.
O Fed também estima que a inflação, que está abaixo da meta anual de 2%, deve se manter por volta deste patamar. Oito dos nove conselheiros do Fomc (comitê responsável pela decisão) votaram pelo aumento.
O Fed é o banco central americano e tem entre as suas funções estabelecer a taxa básica de juros – como a taxa Selic no Brasil. Juros mais altos pagos nos Estados Unidos tendem a atrair os investimentos que estão em mercados emergentes, como o brasileiro, para lá. Embora o retorno seja maior em investimentos nos emergentes, muitos investidores preferem abrir mão de taxas maiores em troca da segurança de aplicar seus recursos em títulos americanos, considerados virtualmente imunes a calotes.