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Facebook vai dar dinheiro a quem delatar uso indevido de dados

O programa recompensará apenas os que comprovarem que um app está coletando dados de usuários para vendê-los, roubá-los ou usá-los em golpes

Por Da redação
10 abr 2018, 13h35
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  • O Facebook anunciou nesta terça-feira um programa de recompensa financeira para pessoas que denunciarem o uso indevido de dados por desenvolvedores de aplicativos.

    O Data Abuse Bounty (recompensa de abuso de dados, em tradução livre) é inspirado em outro programa semelhante do Facebook para identificação de bugs (ou falhas) e resolução de problemas de segurança. O novo programa recompensará quem comprovar que um aplicativo da rede social está coletando e transferindo dados de usuários para terceiros que os venderá, roubará ou usará para golpes e mesmo influência política.

    Segundo a rede social, a pessoa será recompensada de acordo com o impacto de sua denúncia. O programa contra bugs do Facebook já concedeu mais de 40.000 dólares (cerca de 136.300 reais) para pessoas que descobriram problemas na plataforma.

    “Analisaremos todas as denúncias feitas e responderemos o mais rápido possível quando identificarmos uma ameaça às informações das pessoas”, afirmou o líder de segurança de produtos, Collin Greene, em post no blog do Facebook.

    Após a confirmação da denúncia, a rede social vai excluir o aplicativo e tomar medidas legais contra a empresa que está comprando ou vendendo os dados. “Pagaremos a pessoa que denunciar o problema e também alertaremos aqueles que acreditamos que tenham sido afetados”, continuou Greene.

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    O programa faz parte do pacote de mudanças promovidas pelo Facebook para recuperar a confiança dos usuários. Outra alteração vai remover o acesso de desenvolvedores aos seus dados se você não utilizou o aplicativo nos últimos três meses.

    As primeiras mudanças foram anunciadas em março pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, quando o compartilhamento indevido de dados virou um escândalo de grandes proporções. Em abril, a rede social divulgou outras mudanças para reduzir o acesso de desenvolvedores aos dados pessoais de usuários.

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    Escândalo

    O Facebook envolveu-se em um escândalo sobre os dados de seus usuários após o jornal The New York Times revelar que a Cambridge Analytica, consultoria que participou da campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidosobteve dados de 50 milhões de usuários (Dias depois, o Facebook elevou a quantidade de pessoas atingidas para 87 milhões). A consultoria teria usado informações da rede social para ajudar Trump a vencer a eleição em 2016. A companhia afirma não ter feito nada de ilegal.

    Na primeira reação público desde que o escândalo veio à tona, o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, admitiu que a rede social errou e se desculpou. “Temos a responsabilidade de proteger seus dados, se não pudermos, não merecemos servi-los”, escreveu. 

    A rede social chegou a publicar anúncios em jornais britânicos e norte-americanos para pedir desculpas aos usuários.

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