Motoristas que não pagaram a primeira parcela ou a cota única do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de São Paulo em janeiro tem uma segunda chance. Nesta terça-feira, 11, o calendário do imposto volta a ser cobrado. No caso dos esquecidos, o pagamento deve ser integral, sem o desconto de 3%. Já quem optou pelo parcelamento e pagou a primeira das três parcelas do imposto em janeiro, a segunda cota vence agora em fevereiro. É preciso ficar atento para não perder as datas e pagar multa em cima da parcela.
Automóveis com placa final 1 devem efetuar nesta terça o pagamento. Para placas com final 2, o prazo é dia 12 e assim por diante, sempre em dias úteis. Veja abaixo o calendário completo para o estado:
O motorista que perder a data de pagamento está sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na Selic. Após 60 dias de atraso, o porcentual da multa é fixado em 20% sobre o valor do IPVA. Se não pagar o imposto, o contribuinte paulista não pode licenciar o carro e o veículo pode ser apreendido. Além disso, há multa de sete pontos na CNH.
Como pagar
Para pagar o imposto, basta se dirigir a uma agência bancária credenciada, com o número do Renavam, e pagar a guia no guichê de caixa, nos terminais de autoatendimento ou pela internet. A Secretaria da Fazenda não envia boleto de cobrança.
Desde o ano passado, a Secretaria da Fazenda permite o pagamento com cartão de crédito em casas lotéricas ou nos sites das empresas Taki Pagamentos e Pinpag. O parcelamento, no entanto, está sujeito a cobrança de juros.
As alíquotas do IPVA para 2020 não foram alteradas. Os porcentuais são aplicados sobre o valor venal de cada veículo, estimado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Veículos movidos a gasolina e bicombustíveis recolherão 4%; veículos que utilizam exclusivamente álcool, eletricidade ou gás, têm alíquota de 3%; picapes de cabine dupla pagam 4%; já utilitários de cabine simples, ônibus, micro-ônibus, motocicletas, motonetas, quadriciclos e similares recolhem 2%; caminhões pagam 1,5%.