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Emprego nos EUA começa a esfriar e empurra bolsas para o azul

Abertura de mercado: Um dos grandes dilemas dos investidores em suas apostas para o futuro das taxas de juros nos EUA é o mercado de trabalho

Por Tássia Kastner
Atualizado em 5 jun 2024, 17h18 - Publicado em 5 jun 2024, 08h41
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  • Criação de novos empregos no setor privado norte-americano ficou acima das projeções do mercado
    Dados de emprego balizam as expectativas dos investidores sobre juros nos EUA (Tom Pennington/Getty Images/VEJA)

    Um dos grandes dilemas dos investidores em suas apostas para o futuro das taxas de juros nos EUA é o mercado de trabalho. Desde a pandemia, a criação de vagas e a taxa de desemprego estão em níveis sólidos. E aí a teoria econômica diz que, com tanta gente empregada e podendo barganhar salários, há espaço para a inflação continuar subindo, o que justifica a manutenção dos juros altos.

    Hoje, os EUA divulgam os dados da criação de empregos pelo setor privado, um relatório produzido pela empresa ADP (de folhas de pagamento) e que funciona como uma prévia dos dados oficiais de desemprego. Acontece que o período de firme geração de vagas parece estar ficando para trás. Ontem o relatório Jolts mostrou o menor nível de vagas abertas desde 2021, um sinal de desaceleração da economia americana. Investidores vão usar o ADP para validar essa leitura.

    Os dados de emprego mais fracos poderiam funcionar como um estímulo para o Fed ser mais generoso nos cortes de juros neste ano, isso depois de investidores terem comprado a ideia de que, neste ano, o BC americano promoverá apenas dois cortes na “Selic” deles.

    Essa aposta ajudou a dar uma trégua no pessimismo que havia se instalado no mercado de ações. Nesta quarta, os futuros americanos voltam a subir, mesmo sinal das bolsas europeias. Já o Brasil continua em dificuldades.

    O Ibovespa não tem conseguido acompanhar a recuperação do exterior e continua caindo para a casa dos 120 mil pontos. O dólar tem subido firme para R$ 5,30. Acontece que a melhora no ambiente dos países ricos ainda não se refletiu na recuperação das commodities. O minério de ferro afundou a US$ 113 por tonelada na China, enquanto o petróleo continua abaixo dos US$ 80, combo que tende a afetar gigantes da bolsa brasileira.

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    Isso sem falar em Brasília, que está às voltas com a PEC das “blusinhas”, a proposta de taxação de compras internacionais de até US$ 50. O Senado tentou tirar o tema, que foi infiltrado no projeto Mover, de estímulo ao setor automotivo, e a reação da Câmara foi ameaçar com o engavetamento do projeto. O tema volta hoje à pauta.

    Agenda do dia

    9h: IBGE anuncia produção industrial de abril
    9h15: Relatório ADP de criação de empregos no setor privado de maio nos EUA
    14h30: BC divulga fluxo cambial de maio
    16h: Sessão do Senado que pode votar lei sobre o programa Mover

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