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Empregados da Eletrobras planejam greve contra privatização

Para entidades de funcionários e CUT, a privatização vai encarecer a conta de luz

Por Da redação
Atualizado em 22 ago 2017, 20h52 - Publicado em 22 ago 2017, 20h36
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  • Edifício da Eletrobras no centro do Rio de Janeiro
    Edifício da Eletrobras no centro do Rio de Janeiro // (Pilar Olivares/Reuters/VEJA)

    A Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) começa a discutir nesta semana uma possível paralisação nacional de funcionários a partir de setembro. A mobilização é um protesto ao anúncio do governo de privatizar a estatal do setor elétrico. A ideia de marcar uma paralisação tem o apoio da CUT e da CNU (Confederação Nacional dos Urbanitários).

    Segundo Emanuel Mendes, diretor da Aeel, a privatização de usinas hidrelétricas e da Eletrobras será prejudicial para a sociedade brasileira, pois resultará em aumento no valor das contas de energia.

    Em nota, a CUT, afirma que “vender os ativos brasileiros do setor de energia não vai tirar as contas do país do vermelho”.

    “Vai penalizar ainda mais a classe trabalhadora e toda a sociedade que voltará a correr o risco de conviver com apagões, pagará contas de energia mais altas e ainda conviverá com o empobrecimento das regiões onde estão instaladas as empresas do sistema Eletrobras”, diz a nota assinada pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, e pelo presidente da Confederação Nacional dos Urbanitários, Paulo de Tarso Guedes.

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    A central sinaliza que também deve convocar mobilizações para tentar barrar a privatização. “A CUT e a CNU, junto a todos os sindicatos filiados, vão organizar a classe trabalhadora para defender as empresas, o Brasil e os brasileiros. Temos de barrar esse crime de lesa-pátria.”

    Mendes conta que o tema privatização já estava no radar da entidade por conta do interesse da companhia em privatizar 14 usinas hidrelétricas.

    O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse hoje que a empresa deve abrir um novo programa de demissão voluntária. Segundo ele, os funcionários da empresa são celetistas e não podem ser demitidos sem custos, a não ser em casos de justa causa. “Fizemos um programa recente de aposentadoria voluntária, que teve adesão de 2.100 funcionários. E vamos oferecer um novo pacote de demissão voluntária no fim do ano”, afirmou.

    “Vamos continuar negociando com os sindicatos com sempre fizemos”, completou, sem se comprometer com qualquer processo de estabilidade para os empregados após a privatização da empresa.

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    (Com Estadão Conteúdo)

     

     

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