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Em semana de Copom, mercado volta a revisar a inflação para baixo

Segundo o Boletim Focus, IPCA deste ano deve ficar em 3,81%, abaixo do teto da meta

Por Larissa Quintino Atualizado em 7 Maio 2024, 16h02 - Publicado em 30 jan 2024, 09h06
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    Economia - Consumo - Inflação - produtos - Pib (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    Os analistas consultados pelo Banco Central reduziram, pela terceira semana consecutiva, a projeção para a inflação em 2024. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira, 30, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 3,81%, ligeiramente abaixo dos 3,86% projetados na semana passada e dos 3,90% há um mês.

    A nova revisão nas estimativas do índice de preços ocorre após a divulgação da prévia da inflação de janeiro. No mês, o IPCA-15 variou 0,31%, abaixo dos 0,37% registrados no mês anterior e abaixo do 0,47% projetado pelos analistas. Apesar da alta no preço dos alimentos e do núcleo de inflação resiliente registrados no mês, os analistas reduziram a projeção dos preços para o fim do ano e esperam, com isso, que o IPCA fique mais uma vez dentro do teto da meta, que vai até 4,5% neste ano. Para 2025, os analistas mantiveram a projeção do IPCA em 3,5%.

    A queda na projeção, aliás, ocorre na véspera da decisão do Banco Central sobre a Selic, a taxa básica de juros da economia. A expectativa é que o BC continue o ciclo de quedas, com uma nova redução de 0,5 ponto percentual. Com isso, a Selic iria dos atuais 11,75% para 11,25%. Segundo o Boletim Focus, a expectativa para os preços no fim do ano é de 9%, a mesma aposta nas últimas cinco semanas.

    Para o PIB, o Focus mantém a projeção. Os analistas estimam crescimento de 1,6%, ritmo mais lento que os cerca de 3% estimados em 2023 e também menor que os 2% projetados para 2025.

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    Atraso

    A divulgação do Boletim Focus ocorre tradicionalmente às segundas-feiras, mas o BC adiou o relatório semanal devido à greve dos funcionários do Banco Central.  Os funcionários da autarquia estão insatisfeitos com a falta  de reestruturação da carreira do corpo técnico do BC. 

    Por causa da paralisação, o BC anunciou que deve atrasar também a publicação das estatísticas do setor externo, programadas para 25 de janeiro  e que serão divulgadas apenas em 5 de fevereiro. As estatísticas monetárias sairão de 26 de janeiro para 6 de fevereiro. Já as projeções fiscais passaram de 29 de janeiro para 7 de fevereiro.

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