O mercado reduziu para 1,47% a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018. Na semana anterior, o índice era de 1,49%. Para 2019, os economistas mantiveram a projeção em 2,50%. Os dados são do boletim Focus, do Banco Central, divulgado na manhã desta segunda-feira. Os números oficiais do PIB do segundo trimestre deste ano serão divulgados no dia 31 de agosto.
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o índice oficial de preços – também foi alterada. A inflação foi elevada para 4,17% ante 4,15% da semana anterior. Há um mês, estava em 4,11%. Em 2019, a projeção é de que o índice alcance 4,12%.
O relatório Focus ainda trouxe a previsão para o IPCA de 2020, que seguiu em 4%. Em 2021, a expectativa passou de 3,90% para 3,92%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 4% e 4%, respectivamente.
A projeção dos economistas para a inflação está dentro da meta deste ano, cujo centro é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3% a 6%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). Já a meta de 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
A projeção para a taxa Selic foi mantida em 6,5%, a mesma de um mês atrás. Para 2019 e 2020, os economistas preveem que a taxa básica de juros da economia ficará em 8% ao ano.