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Dólar cai 1%, aos R$ 4,22, após 3 recordes históricos consecutivos

Queda foi impulsionada pela indicação de que Banco Central atuará no câmbio e divulgação de dados da balança comercial com superávit

Por da Redação
28 nov 2019, 19h49
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  • Dólar em queda
    Dólar em queda (Hamera Technologies/VEJA)

    dólar comercial caiu 1% em relação ao real, sendo negociado a 4,22 reais para a venda, nesta quinta-feira, 28. Na véspera, a moeda americana bateu os 4,26 reais, o maior nível já registrado desde o Plano Real. A queda dessa quinta foi influenciada após ajuste nos dados da balança comercial e da sinalização do Banco Central de disposição para atuar no câmbio. Com folga, o real liderou os ganhos entre 33 rivais do dólar nesta sessão, depois de dias entre os piores desempenhos.

    O dólar ensaiou baixa desde a abertura, com investidores à espera da oferta de até 1 bilhão de dólares no mercado à vista, anunciada pelo Banco Central na noite anterior. O anúncio com antecedência da operação agradou ao mercado, por passar mensagem de prontidão para a autoridade monetária agir no câmbio. O BC vendeu todo o lote ofertado.

    O alívio até então, contudo, era modesto, na casa de 0,2%, especialmente considerando que o dólar vinha de três recordes históricos consecutivos para fechamento e ainda a alta acumulada de 1,57% em quatro pregões seguidos de alta. Mas por volta de 14h40 a queda se intensificou após o Ministério da Economia revisar dados da balança comercial de novembro para mostrar superávit, e não déficit como informado anteriormente.

     

    Pelas novas informações divulgadas nesta quinta-feira, o país acumulou nas quatro primeiras semanas de novembro saldo comercial positivo de 2,7 bilhões de dólares. O país exportou nas quatro primeiras semanas deste mês o equivalente a 13,5 bilhões de dólares, ante 9,7 bilhões de dólares reportados antes.

    Na segunda-feira, o ministério havia informado déficit comercial de 1,099 bilhão de dólares no acumulado de novembro. Naquele dia, o dólar fechou numa máxima histórica, impulsionado pelos fracos números da balança e de transações correntes.

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    “Como alguém já disse: ‘No Brasil até o passado é incerto’”, afirmou no Twitter o gestor Marcos Mollica, da Opportunity.  O alívio desta quinta reduziu a alta do dólar no acumulado do mês para ainda expressivos 5,16% —depreciação de 4,91% para o real. Mas tamanha perda começa a atrair algumas recomendações mais positivas.

    O banco suíço Julius Baer melhorou nesta quinta a avaliação para o real, citando espaço limitado para mais fraqueza da moeda brasileira depois justamente de forte depreciação recente. “Mas, fundamental e estruturalmente, o real parece atraente nos níveis atuais em termos da taxa de câmbio efetiva real (REER) e dos termos de troca”, disse o banco em nota.

    Em outra evidência de que o câmbio não tem passado por disfuncionalidade mais clara, a volatilidade implícita para as opções de dólar/real de um mês caiu ao menor patamar desde 2 de agosto, indicação de que o mercado não vislumbra uma desvalorização estruturalmente acelerada para o real por perspectiva de que o crescimento econômico em 2020 possa voltar a trazer fluxos ao país.

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    (Com Reuters)

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