Dívida pública federal sobe 2,66%, a R$ 3,1 trilhões, diz Tesouro
A dívida interna subiu 2,80% em fevereiro ante janeiro e fechou o mês em 3,020 trilhões de reais, e a dívida externa ficou 0,76% menor no período
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,66% em fevereiro em relação a janeiro, quando atingiu 3,134 trilhões de reais. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Tesouro Nacional. No mês anterior, o saldo era de 3,053 trilhões de reais. A dívida interna (DPMFi) subiu 2,80% e fechou o mês em 3,020 trilhões de reais . Já a dívida externa (DPFe) ficou 0,76% menor, somando 113,93 bilhões de reais no primeiro mês do ano.
O Tesouro considera que a redução dos débitos no exterior foi influenciada por mudanças no câmbio. ” A variação ocorreu principalmente devido à valorização do real frente às principais moedas que compõem o estoque da dívida externa e ao resgate líquido de 0,28 bilhão ocorrido no período”, diz trecho do relatório.
A previsão do governo, divulgada no Plano Anual de Financiamento, é que a Dívida Pública Federal encerre o ano entre 3,45 trilhões de reais e 3,65 trilhões de reais.
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 33,37% em janeiro para 34,15% em fevereiro. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 29,66% para 29,70%. Já os títulos remunerados pela inflação caíram para 32,39% ante 33,08% em janeiro, e os papéis cambiais caíram de 3,89% para 3,76%. Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF).
Estrangeiros
Os estrangeiros diminuíram a participação em títulos do Tesouro Nacional em fevereiro. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 14,22% em janeiro para 13,66% em fevereiro, somando 412,56 bilhões de reais. O grupo previdência continua sendo o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 25,58% em janeiro para 26,12% no mês passado.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 21,30% em janeiro. Os Fundos de Investimentos reduziram a fatia de 23,23% para 22,42%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 4,59% para 4,65%.
(Com Estadão Conteúdo)