A taxa de desemprego caiu para 6,9% no trimestre encerrado em junho de 2024, informou a Pnad Contínua divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira, 31. Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em junho desde 2014. Trata-se de uma queda em relação aos 7,9% registrados no trimestre de janeiro a março de 2024, e dos 8% marcados no mesmo trimestre de 2023.
A população desocupada, formada por pessoas que estão procurando por um emprego, caiu para 7,5 milhões de pessoas. O número representa uma queda de 12,5% (menos 1,1 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 12,8% no ano. Esta foi a menor quantidade de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada foi de 101,8 milhões no período, novo recorde da série histórica iniciada em 2012. O número representa um crescimento de 1,6% (mais 1,6 milhão de pessoas) no trimestre e 3% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.
O nível da ocupação foi a 57,8%, recorde de ocupação desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
A população desalentada, formada por pessoas que desistiram de procurar emprego por acreditar conseguirão uma colocação no mercado de trabalho, chegou a 3,2 milhões, menor nível desde o trimestre encerrado em junho de 2016. O percentual de desalentados foi de 2,9%, recuando 0,3 p.p. no mês e 0,4 p.p. no ano.
Natureza do trabalho
Dentro da população ocupada, ambos os empregos com e sem carteira assinada registraram recortes históricos. Foram 38,380 milhões de empregos com carteira de trabalho no setor privado, e 13,797 milhões sem a carteira. O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões) ficou estável, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões).
Já o número de empregados no setor público cresceu 5,3% no trimestre e 3,5% no ano, para 12,7 milhões.
A taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada, ou 39,3 milhões de trabalhadores informais. Trata-se de uma queda em relação aos 38,9 % no trimestre anterior e dos 39,2% no mesmo trimestre de 2023.