A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a redução, a falta de emprego ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros.
Em igual período de 2017, a taxa de desocupação medida pela Pnad Contínua estava em 12,4%. No trimestre encerrado em junho, a desocupação também era de 12,4%.
Ao fim de setembro, o índice de desocupados, segundo o instituto, era de 12,5 milhões de pessoas. O número representa uma queda de 3,7% (474 mil a menos) em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o IBGE, foi o trabalho informal o maior responsável pela queda do nível de desocupação. “O problema maior desse avanço é que isso se deu em emprego sem carteira e por conta própria. É um resultado favorável, mas voltado para informalidade e aumento da subocupação”, afirma Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota.
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,2% no trimestre de julho a setembro de 2018 e variou negativamente 0,4 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior (24,6%). O IBGE entende que a taxa ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando registrou 23,9%.
A renda média real do trabalhador foi de 2.222 reais no trimestre encerrado em outubro. O resultado apresenta estabilidade em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao ano passado houve leve alta de 0,6%, enquanto foi registrada uma pequena baixa de 0,3% quando comparada com o trimestre anterior. Já a massa de rendimento real habitual somou 200,7 bilhões de reais e também ficou estável em ambas as comparações.