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Desemprego cai a 12% no segundo trimestre e atinge 12,8 milhões

Segundo o IBGE, população disponível para trabalhar mais horas atingiu maior valor desde 2012

Por da Redação
Atualizado em 31 jul 2019, 19h13 - Publicado em 31 jul 2019, 09h45
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  • O desemprego no país caiu de 12,7% para 12% no segundo trimestre do ano – abril, maio e junho –, em comparação aos três meses imediatamente anteriores, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, cerca de 12,8 milhões de pessoas sofrem com a falta de trabalho. Apesar da redução, a população subocupada, aquela que gostaria de trabalhar mais horas, atingiu a marca de 7,4 milhões, a maior já registrada na série histórica, iniciada em 2012.

    A taxa de desemprego também apresentou queda na comparação com o mesmo período de 2018. No ano passado, cerca de 12,4% da população estava sem trabalho no segundo trimestre do ano, o que mostra uma queda de 0,4 ponto porcentual em 2019.

    Além disso, foram preenchidas mais 294 mil vagas com carteira assinada, um aumento de 0,9% na comparação com o trimestre anterior, totalizando 33,2 milhões de trabalhadores com carteira. Por outro lado, a população sem carteira chegou a 11,5 milhões de empregados, um aumento de 3,4% nessa mesma comparação. Segundo o diretor adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, “o número de empregados com carteira assinada nunca cresceu tanto desde o trimestre terminado em junho de 2014. É uma variação significativa”, afirma ele.

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    Apesar dos números positivos, a pesquisa também mostrou indícios de crescimento no trabalho informal. A população subocupada atingiu a marca de 7,4 milhões de pessoas e o número de trabalhadores por conta própria aumentou 1,6% e chegou a 24,1 milhões. Ambos os dados são os maiores de suas séries históricas, iniciadas em 2012.

    O número de desalentados, ou a quantidade de trabalhadores que desistiram de procurar uma vaga, segue também em nível recorde no país, com pouca variação em relação ao trimestre anterior, mantendo-se na casa dos 4,9 milhões de pessoas. A renda média real do trabalhador chegou a 2.290 no segundo trimestre, queda de 1,3% ante os três primeiros meses do ano, quando o valor foi de 2.304 reais.

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