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Decisão sobre Selic na quarta e o futuro da economia brasileira

Abertura de mercado: Investidores esperam o fim do ciclo de cortes das taxas de juros por por receio de colapso da meta fiscal e desancoragem da inflação

Por Tássia Kastner
Atualizado em 17 jun 2024, 12h16 - Publicado em 17 jun 2024, 08h20
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  • Brasília (DF) 27/04/2023 Ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante sessão de debates temáticos para discutir juros, inflação e crescimento.
    Faria Lima espera que Banco Central encerre o ciclo de queda de corte de juros no atual patamar de 10,50% ao ano (Lula Marques/Agência Brasil)

    É como se o mundo fizesse uma pausa para o Brasil se concentrar nos problemas domésticos. O noticiário no exterior é fraco nesta semana, e os negócios param nos EUA na quarta-feira, dia em que o Copom decide a nova taxa de juros do país.

    E essa reunião é importante como nunca. Após um desarranjo nas expectativas para a economia brasileira, que passa por receio de colapso da meta fiscal e desancoragem das expectativas de inflação, agora a Faria Lima espera que o Banco Central encerre o ciclo de queda de corte de juros no atual patamar de 10,50% ao ano. Há ainda apostas de que uma redução mais modesta, de 0,25 p.p., possa ocorrer.

    Mais do que a decisão em si, haverá um peso dobrado para a harmonia ou dissonância no colegiado. Na última reunião, os indicados pelo governo Lula votaram por uma decisão distinta dos que haviam chegado ao BC antes, sob a gestão Bolsonaro.

    Faltando pouco mais de meio ano para o fim do mandato de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central, investidores querem saber quanto seu provável sucessor, Gabriel Galípolo, deve manter postura semelhante no cargo. Depois do voto divergente, os dois membros do Copom deram declarações falando sobre a importância da mensagem única e da reancoragem das expectativas para a inflação, um esforço para realinhar os “chacras” da Faria Lima.

    Nesta segunda, o Boletim Focus mostra o avanço das expectativas para a economia brasileira, em um dia relativamente fraco de indicadores. Pesa, então, as movimentações em Brasília para que governo e Congresso falem a mesma língua quando o assunto são contas públicas. Nesta manhã, o EWZ começa com viés de alta, mas perto da estabilidade, a 0,07%. A variação modesta dificulta a previsão sobre o futuro do Ibovespa nesta segunda.

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    No exterior, as bolsas também operam sem direção única tanto nos EUA quanto na Europa. Na Ásia, as ações chinesas recuaram após nova queda nas vendas de moradias na China e dados de varejo e produção industrial abaixo das expectativas do mercado. O minério de ferro recuou, o que dificulta o avanço da Vale. O petróleo também recua. Bons negócios.

    Agenda do dia

    8h25: BC divulga Boletim Focus
    9h: Lula se reúne com Haddad, Rui Costa, Padilha e líderes do governo
    14h: Patrick Harker (Fed) discursa em conferência 
    15h: Lula participa de cerimônia sobre Fundo Amazônia
    22h: Lisa Cook (Fed) fala em fórum

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