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Conta de luz terá alta menor: entenda os patamares da bandeira vermelha

ONS vai acionar antes as usinas térmicas de Santa Cruz e Linhares, além de ampliar a operação da usina de Porto Sergipe tornando o custo da energia maior

Por Camila Pati Atualizado em 5 set 2024, 10h26 - Publicado em 5 set 2024, 10h15
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  • O ajuste na bandeira vermelha nas contas de energia elétrica de setembro, anunciado pela Aneel, para o patamar 1, em vez do 2, vai significar um reajuste menor na cobrança da energia elétrica e consequentemente menor pressão inflacionária.

     A diferença na cobrança dos dois patamares da bandeira vermelha é de 3,41 reais a cada 100 quilowatt-hora (kWh). Enquanto no patamar 2 a tarifa aumenta 7,87 reais a cada 100 kWh, no patamar 1, a cobrança adicional é de 4,46 reais. 

    A bandeira vermelha indica que o custo de geração da energia está alto. Quando a bandeira é amarela, o custo é moderado e na bandeira verde, baixo. Assim, dependendo da cor, os consumidores pagam mais ou menos na conta de luz. Quem paga são todos os consumidores das distribuidoras de energia, de acordo com o quanto consomem, com exceção dos consumidores de sistemas isolados (como em áreas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional, como Roraima).

    Como funciona a decisão de bandeira tarifária?

    Todo mês, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) analisa como está o sistema de geração de energia e decide a melhor forma de gerar eletricidade para atender à demanda. O ONS determina quanto de energia virá de usinas hidrelétricas e térmicas e calcula o preço da energia no mercado de curto prazo. Com base nessa análise, são classificados os custos pelo sistema de bandeiras tarifárias.

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    Conforme indica a bandeira, o cenário de geração de energia é preocupante. O Brasil está passando por uma seca severa. De acordo com as projeções reveladas durante a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE),na terça-feira, 3, pelo ONS, a combinação de uma das piores condições hidrológicas em 94 anos e a crescente demanda por eletricidade exige medidas emergenciais para a manutenção da geração de energia.

    O volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas  está muito abaixo da média, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o que torna a coordenação do Sistema Interligado Nacional (SIN) mais crítica.

    Por isso,  o ONS vai antecipar o acionamento de usinas térmicas, como as de Santa Cruz e Linhares, além de ampliar a operação da usina de Porto Sergipe. A entrada em operação de novas linhas de transmissão, que ajudarão a escoar a energia gerada por essas usinas, também é parte da estratégia do ONS para evitar o desabastecimento.

    Os níveis dos reservatórios nas principais regiões do país devem continuar caindo até novembro, segundo as projeções. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a Energia Armazenada (EAR) poderá variar entre 50,8% e 79,2% até o final de fevereiro de 2025, dependendo das condições climáticas. No cenário mais desfavorável, os níveis serão 13,7 pontos percentuais abaixo dos registrados no mesmo período deste ano.

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