O Brasil aparece como um dos balões em ascensão na capa desta semana da revista The Economist. Os outros balões, que aparecem acima do que representa o Brasil, trazem as bandeiras dos Estados Unidos, União Europeia, China, Reino Unido, Japão e Índia.
A reportagem de capa fala que há muito tempo o crescimento econômico global não ficava tão sincronizado e generalizado e, que “mesmo em lugares afeitos à recessão, o pior já passou”. “A economia brasileira vem encolhendo por oito trimestres mas, com expectativas de inflação domadas, as taxas de juros estão caindo. Brasil e Rússia provavelmente vão contribuir, e não subtrair do PIB mundial neste ano”, diz a reportagem.
O presidente Michel Temer comemorou no Twitter a reportagem da The Economist.
Temer falou hoje que está começando a se retomar a confiança no país. “Estamos começando a restabelecer a confiança no país. Vejam, convenhamos, a inflação caiu de 10,7% para no fim do ano 6,29% e hoje está em 5,2%. E a projeção é que ao final do ano estará abaixo de 4%, sendo que o centro da meta é 4,5%; e isso num tempo curtíssimo”, disse ele em evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.
Nos discursos anteriores, o presidente vinha falando na convergência da média dos preços ao consumidor para próximo do centro da meta, que é de 4,5%.
Ontem, ele comemorou o resultado da geração de empregos formais em fevereiro, que superou as demissões pela primeira vez em 22 meses.
Outras capas
Na última capa em que a publicação ressaltava o país, em abril de 2016, o Cristo Redentor pedia socorro, em referência à crise econômica que assolava o Brasil.
Antes disso, em novembro de 2009, o Brasil foi tema da “The Economist”, com capa ilustrando o Cristo Redentor alçando voo com o título “O Brasil decola”. Na época, a publicação afirmou que o país deveria se tornar a quinta maior economia do mundo e que o maior risco para a nação seria a arrogância.
Quatro anos depois, a revista voltaria a destacar o país em suas publicações. A edição trazia o Cristo Redentor caindo, após um voo mal sucedido. Com o questionamento “O Brasil estragou tudo?”, que fazia menção à estagnação econômica que o país enfrentou durante 2013.
(Com Estadão Conteúdo)