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Associação diz que caminhoneiros estão trabalhando no limite

Profissionais autônomos paralisam rodovias contra o aumento nos valores do combustível, que nos últimos 12 meses subiu 15,9% nos postos

Por Gilmara Santos
Atualizado em 21 Maio 2018, 09h24 - Publicado em 21 Maio 2018, 08h59
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  • Associação que reúne 700 mil caminhoneiros autônomos pede redução da carga tributária sobre o diesel (Reprodução/Twitter/Reprodução)

    Os caminhoneiros autônomos iniciaram na manhã desta segunda-feira uma paralisação por tempo indeterminado em todo o país contra os aumentos no preço do diesel. Os profissionais pedem que a alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sejam zeradas.

    “Nossa reivindicação é para que o governo retire os 42% de impostos que incidem sobre o preço do óleo diesel, que onera muito os custos para os caminhoneiros autônomos”, explica o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes. A associação reúne cerca de 700 mil caminhoneiros autônomos, não ligados às transportadores.

    Em razão dos reajustes diários no diesel, os caminhoneiros autônomos dizem estar trabalhando no limite. Nos últimos 12 meses, o diesel subiu 15,9% nos postos. O aumento é resultado da nova política de preços da Petrobras, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional, para cima ou para baixo.

    “Primeiro, queremos que haja a zeragem dos impostos e depois o governo pode falar sobre a política de preços e os aumentos diários, como está ocorrendo. Mas com essa carga tributária tão elevada, não podemos continuar. Os caminhoneiros estão no seu limite”, diz o representante da entidade.

    Segundo ele, os profissionais autônomos têm menos poder de barganha que as transportadoras na definição do valor dos seus fretes e, com isso, sentem mais o impacto do preço do combustível. “Não podemos aceitar que continue da maneira que está. Tenho certeza que se ficarmos, pelo menos, cinco dias parados resolveremos essa situação “, comenta Lopes ao afirmar que 86% da população apoia a greve.

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    De acordo com ele, a orientação da entidade é que os profissionais ficassem parados em casa ou em postos de gasolina. No entanto, no início da manhã desta segunda-feira foram verificados bloqueios em algumas das principais rodovias do país.

    A entidade ainda não tem um balanço das manifestações. A estimativa é que os protestos atinjam, pelo menos, dez estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Paraíba e Paraná.

    Em São Paulo, o acesso ao Porto de Santos está fechado e há protestos também na Marginal Tietê e Pinheiros, Rodovia Anchieta e Jacu-Pêssego.

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