O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou nesta quarta-feira, 5, a contratação de 1.000 pessoas que já passaram em concurso ainda em 2014 para trabalharem nas agências do banco. Entre 50% e 75% dos chamados serão candidatos com algum tipo de deficiência.
“A Caixa é o maior patrocinador do esporte paraolímpico, mas apenas 1,67% dos funcionários do banco têm deficiência, enquanto a lei exige um mínimo de 5% do pessoal. Os outros bancos têm 5%, e com isso vamos nos aproximar desse patamar”, afirmou Guimarães. Ele lembrou que a instituição lançou um novo Programa de Demissão Voluntária Assistida (PDVA) na segunda-feira, 3, com a possibilidade de até 3.200 adesões.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou na terça-feira 4 que o governo optou por não promover concursos públicos por um tempo. Segundo Guedes, cerca de 40% do funcionalismo federal atual deve aposentar-se em até cinco anos, o que possibilitará ao governo enxugar a máquina pública sem demitir.
“Nos últimos anos, houve excesso de contratações. Os salários subiram ferozmente”, declarou o ministro, que foi convocado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para debater os impactos econômicos e financeiros da aprovação da proposta de reforma da Previdência.
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 não prevê a realização de concursos públicos. Neste mês, entrou em vigor a nova regra para os pedidos de concursos. Os pedidos dos órgãos públicos para realização de concursos terão a análise centralizada no Ministério da Economia, que pretende conceder autorizações apenas em casos excepcionais.
(Com Agência Estado)