O mercado de trabalho brasileiro gerou 58.664 empregos com carteira assinada em novembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira. O resultado é a diferença entre as 1.189.414 admissões e os 1.130.750 desligamentos registrados no período. É o melhor resultado para o mês desde 2008.
No acumulado do ano, houve um crescimento de 858.415 empregos com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho. Nos últimos doze meses, o avanço foi de 517.733 postos de trabalho formais.
Foi registrado avanço em dois dos oito setores econômicos monitorados pelo Ministério do Trabalho: comércio (88.587 postos) e serviços (34.319). As quedas registradas ocorreram nos setores de indústria de transformação (-24.287 postos), agropecuária (-23.692), construção civil (-13.854), administração pública (-1.122), extrativa mineral (-744) e serviços industriais de utilidade pública (-543).
Por região, Sudeste (35.069 postos), Sul (24.763) e Nordeste (7.031) apresentaram saldo de emprego positivo. Na contramão, aparecem o Norte (-932 postos) e Centro-Oeste (-7.537).
Por unidade da federação, os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo (17.754 postos), Rio de Janeiro (13.700) e Rio Grande do Sul (10.121). Os menores saldos foram observados em Goiás (-6.160 postos), Mato Grosso (-3.427) e Tocantins (-1.135).
O salário médio de admissão em novembro foi de 1.527,41 reais e o de desligamento foi de 1.688,71 reais. Em termos reais, houve crescimento de 3,20 reais no salário de admissão e de 22,44 reais no de desligamento, na comparação com o mês anterior.
O Brasil gerou mais empregos no mês de novembro do que em outubro, quando foram criadas 57.733 vagas com carteira assinada. Ainda assim, não superou o resultado dos meses de agosto ou setembro, com a abertura de mais de 110.000 postos.
Na comparação com novembro de 2017, foi observada uma recuperação: naquele período, o país havia perdido 12.292 empregos.