Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Brasil cria 401 mil vagas CLT em fevereiro e tem saldo maior que há um ano

Setor formal continua a reagir, mas aumento de casos de Covid-19 pressiona a reedição do BEm; quase 4 milhões estão em estabilidade provisória

Por Larissa Quintino Atualizado em 30 mar 2021, 11h27 - Publicado em 30 mar 2021, 11h15
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os dados do emprego com carteira assinada continuam com notícias auspiciosas para a economia brasileira e mostram solidez do sistema formal brasileiro. Segundo dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira, 30, o número de vagas de emprego criadas, entre admitidos e demitidos, foi de 401.639 em fevereiro deste ano.

    O resultado é superior aos dados de fevereiro do ano passado, no período pré-pandemia e o melhor para o intervalo desde 1992. A criação de vagas é superior a janeiro, quando 260.000 vagas formais criadas. O grande destaque para a criação de empregos no período foi o setor de serviços, com 253.543 novos postos de trabalho. Com as contratações maiores do que as demissões, o estoque de empregos no Brasil é de 40 milhões de postos formais, saldo maior que há um ano, quando ficou em 39 milhões. 

    A recuperação do mercado, entretanto, não retira o desafio do enfrentamento da nova alta de casos e mortes na pandemia de Covid-19. Entre o fim de fevereiro e durante o mês de março, governadores e prefeitos voltaram a restringir atividades, que podem afetar os empregos, principalmente do setor de serviços e comércio, que estavam em recuperação.

    Neste ano, o BEm, programa que permite suspensão de contratos ou redução de jornada e salário, não está mais vigente, porém quase 4 milhões de trabalhadores ainda gozam da estabilidade provisória. Em 2020, 11 milhões de acordos foram pactuados, evitando demissões.

    Há expectativa e pressão dos empresários pela reedição do programa, já que atividades não essenciais enfrentam uma série de restrições e até mesmo indústrias, como a automotiva, tem parado fábricas pelo risco do contágio.

    Continua após a publicidade

    Cabe ressaltar que o Caged capta apenas o comportamento do mercado formal, ou seja, números de carteiras assinadas que são informadas pelos empregados ao Ministério da Economia, e não os dados de desemprego do país, compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país fechou o ano com 13,4 milhões de desempregados, a uma taxa média anual de 13,5%. Os dados de janeiro devem ser divulgados nesta quarta-feira.

    O descompasso entre a taxa de desocupação e a criação de vagas formais está diretamente ligada à recuperação da economia e é visto desde meados do ano passado. Com atividades voltando a funcionar e os indicativos de melhora, mais gente passou a procurar emprego. Porém, o aumento de casos de Covid-19 pode frear esse movimento e enfatiza ainda mais a importância da vacinação em massa.

    A taxa de desocupação do IBGE considera desempregados somente aqueles que ativamente procuram por uma vaga. A melhora do mercado formal é importante, mas é difícil que haja absorção de toda a força de trabalho, que também passa por trabalhadores informais.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.