O saldo de empregos com carteira assinada no Brasil foi de 121.387 em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira, 25, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. É o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram criados 127.648 postos.
O saldo de agosto é de 1.382.407 empregos com carteira assinada criados contra 1.261.020 postos fechados. No acumulado do ano, o saldo é de 593.467 postos formais criados, alta de 1,55% em relação ao mesmo período de 2018. Já nos últimos 12 meses, foram 530.396 vagas abertas, desempenho 1,38% superior ao do período anterior. O período entre agosto e outubro marca o início da fase de contratação de funcionários temporários para as festas de fim de ano.
O setor que teve o maior saldo de vagas abertas foi o de serviços, com saldo de 61.730, seguido por comércio (23.626) e indústria de transformação (19.517). Apresentaram desempenho negativo apenas os serviços industriais de utilidade pública, com 77 postos fechados, e agropecuária, com -3.341 oportunidades formais de trabalho.
Por estados, São Paulo (33.298), Rio de Janeiro (11.810) e Pernambuco (10.431) tiveram os saldos mais positivos, enquanto Amapá (71), Sergipe (-625) e Rio Grande do Sul (-1.988) apresentaram os piores desempenhos.
Trabalho intermitente
A modalidade de trabalho intermitente, autorizada pela reforma trabalhista, foi responsável pela abertura de 6.573 empregos em agosto, envolvendo 3.239 estabelecimentos. Ao todo, 85 empregados celebraram mais de um contrato nessa condição.
Já no regime de tempo parcial, o Caged apontou um saldo positivo de 2.650 empregos no mês, resultado de 7.804 admissões e 5.154 desligamentos, que envolveram 4.211 estabelecimentos. Os desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado somaram 18.420 ocorrências no mês.