O Bradesco divulgou nesta quinta-feira, 25, que teve lucro recorrente de 6,462 bilhões reais no segundo trimestre de 2019, valor 25,2% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, de 5,161 bilhões de reais. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a alta foi de 3,6%.
O lucro recorrente desconsidera efeitos extraordinários, levando em conta apenas as despesas e receitas recorrentes.
O desempenho trimestral do Bradesco foi motivado, conforme destaca o relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, pelo resultado operacional. “Esta evolução reflete o aumento da margem financeira, menores despesas com provisões (expandida), maiores receitas de prestação de serviços e a contribuição das operações de seguros, previdência e capitalização”, detalha a instituição no documento.
A carteira de crédito do banco foi a 560,538 bilhões de reais ao fim de junho, uma elevação de 2,2% ante março. No comparativo anual, cresceu 8,7%. No segundo trimestre, os empréstimos foram impulsionados, principalmente, pelas pessoas físicas. Enquanto a carteira de indivíduos cresceu 4,8% em comparação aos três meses imediatamente anteriores, a de empresas avançou 0,8%. No comparativo anual, as altas foram de 14,8% e 5,4%, respectivamente.
O patrimônio líquido do Bradesco chegou a 133,636 bilhões de reais no segundo trimestre, uma elevação de 18,2% em um ano. Em relação aos três primeiros meses, o valor cresceu 5,5%.
Ambev
A cervejaria também divulgou seu balanço trimestral na manhã desta quinta. O lucro líquido foi 2,712 bilhões de reais no segundo trimestre de 2019, resultado 16,1% maior que os 2,335 bilhões reais registrados em igual período no ano passado.
Com isso, na primeira metade de 2019, a Ambev reportou um lucro líquido de 5,474 bilhões de reais, valor 10,9% acima do registrado no mesmo período de 2018. Já o Ebitda (lucro descontando juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a 9,811 bilhões de reais (+3,7% na base anual), enquanto a receita líquida atingiu 24,785 bilhões de reais, alta de 7,1% na comparação anual.
A Ambev reportou também um aumento de 13,2% no custo dos produtos vendidos, para 4,961 bilhões de reais, parcialmente devido a efeitos cambiais, maiores preços de commodities e pressões inflacionárias na Argentina.
GPA
Na noite de quarta, o Grupo Pão de Açúcar divulgou seu lucro líquido consolidado aos acionistas controladores de 432 milhões de reais no segundo trimestre, superando previsões de analistas. O resultado foi puxado principalmente pelo firme desempenho da bandeira de ‘atacarejo’ Assaí.
O desempenho operacional medido pelo lucro sem os juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 855 milhões de reais entre abril e junho, também superior à estimativa média de analistas.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)