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Bolsonaro descarta ‘imposto do pecado’ proposto por Guedes

Ministro sugeriu taxas para produtos nocivos à saúde, como álcool e cigarro; 'aumento de imposto para cerveja, não', rechaçou o presidente

Por Da Redação Atualizado em 24 jan 2020, 10h51 - Publicado em 24 jan 2020, 10h46
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  • O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro
    Presidente frisou que segue o ministro em '99%' dos casos (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)

    O presidente Jair Bolsonaro descartou nesta sexta-feira, 24, qualquer possibilidade de aumento de impostos sobre cerveja. A sugestão havia sido levantada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que pediu ao grupo responsável pela reforma tributária que fizesse simulações para reagrupar todos os produtos que possam ser prejudiciais para a saúde e contribuir com a obesidade numa mesma categoria tributária. Cigarro e itens com adição de açúcar também seriam afetados pelo que Guedes chamou de “imposto do pecado”, em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

    “Paulo Guedes, desculpa, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja, não”, disse Bolsonaro a jornalistas após desembarcar em Nova Délhi. “Não tem como aumentar, não se consegue mais aumentar a carga tributária no Brasil. Todo mundo consome algo de açúcar todo dia, não dá para aumentar”, acrescentou. O presidente está em viagem oficial à Índia.

    O sistema tributário de vários países prevê a cobrança desse tipo de imposto para diminuir o consumo de produtos que podem ser nocivos à saúde. Propostas de reforma tributária que tramitam na Câmara e no Senado preveem um imposto seletivo para produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e armas. A novidade seria a inclusão de itens como doces, sucos e refrigerantes.

    De 2007 a 2017, o número de jovens obesos no país saltou de 4,4% para 8,5%, segundo o Ministério da Saúde. Ao todo, um em cada cinco brasileiros é obeso.

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