O bitcoin caiu abaixo dos 9 mil dólares nesta quinta-feira pela primeira vez desde novembro de 2017, de acordo com a CoinDesk, principal consultoria de moedas digitais.
Desde que atingiu o pico de 20 mil dólares no fim de dezembro, o bitcoin já caiu 55%. A queda se deve ao aumento das análises regulatórias e ameaças de banimento da parte da Coreia do Sul. O país representa cerca de 20% da movimentação de criptomoedas.
Apesar do temor, o ministro de Finanças da Coreia do Sul disse que o governo não tem planos de proibir a corretagem de criptomoedas. Isso é uma boa notícia para investidores que temiam que o governo seguisse a dura ação da China, que bloqueou plataformas de moeda virtual.
A Coreia do Sul tem estado na vanguarda da pressão por uma ampla supervisão regulatória do comércio de criptogramoedas, pois muitos cidadãos, incluindo estudantes e donas de casa, entraram em neste mercado, apesar dos avisos de uma bolha dos legisladores em todo o mundo.
Reforçando a intenção de Seul de regular um mercado amplamente visto como obscuro e arriscado por legisladores pelo mundo, a alfândega do país nesta quarta-feira anunciou que descobriu uma bolsa ilegal que negociava cerca de 600 milhões de dólares em moedas virtuais.
Outros fatores
O bitcoin também foi atingido pela alta de outras moedas virtuais, com sua principal rival, ethereum, chegando a 1.000 dólares.
O Facebook informou nesta semana que proibiu todos os anúncios que “promovem produtos e serviços financeiros que estão frequentemente associados com práticas promocionais enganosas, como opções binárias, oferta inicial de moedas e criptomoedas”.
Um ataque de 530 milhões de dólares na bolsa de criptomoedas do Japão no fim da semana passada também pesou no mercado, junto com uma intimação de reguladores norte-americanos para dois dos maiores agentes de criptomoedas do mundo, a Bitfinex e a Tether.