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Banco Mundial prevê crescimento de 0,5% para o Brasil em 2017

Projeção da instituição para o país é menor que a média esperada para a economia global neste ano

Por Da redação
Atualizado em 10 jan 2017, 23h18 - Publicado em 10 jan 2017, 21h40
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  • O Banco Mundial projeta que o Brasil vai voltar a crescer em 2017, mas o ritmo ainda ficará abaixo da média da América Latina, dos emergentes e da economia mundial. A estimativa divulgada nesta terça-feira é de crescimento de 0,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano, 1,8% em 2018 e 2,2% em 2019, de acordo com o relatório “Perspectivas Econômicas Globais”.

    Para a economia mundial, a estimativa é de avanço de 2,7% este ano e os emergentes devem crescer 4,2%. Já os países latino-americanos devem ter expansão de 1,2% em 2017, 2,3% em 2018 e 2,6% em 2019.

    As projeções do Banco Mundial para o Brasil divulgadas nesta terça melhoraram em relação ao relatório anterior de previsões da instituição, de junho de 2016. Naquele mês, a expectativa era de contração de 0,2% do PIB brasileiro este ano e de expansão de 0,8% em 2018. A recessão de 2016 também será menor do que o anteriormente estimado (contração de 4%), devendo ficar com queda de 3,4%.

    Economistas ouvidos pelo boletim Focus fazem a mesma projeção do Banco Mundial para o PIB brasileiro em 2017: crescimento de 0,5%. A última estimativa do governo, divulgada em novembro, prevê um PIB maior, de 1%.

    No documento desta terça-feira, o Banco Mundial ressalta que o Brasil passou nos últimos dois anos por uma série de problemas domésticos e um período de incerteza política que provocou forte contração do investimento e do consumo privado, contribuindo para enfraquecer a atividade.

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    “Desafios domésticos entre as maiores economias da América Latina foram os principais fatores por trás da fraqueza da atividade”, ressalta o Banco Mundial ao falar de países como Brasil e Argentina. Fatores externos também seguem influenciando a região, como os preços das commodities e a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, que provocou desvalorização de várias moedas da região.

    O relatório ressalta que houve certa melhora da confiança de empresários e consumidores no Brasil após a troca de presidentes e o avanço de algumas reformas e medidas microeconômicas. Um dos desdobramentos positivos recentes vem sendo a queda da inflação. Uma vez que essas reformas sejam completadas, destaca o estudo, a economia do país estará em melhor forma fiscal e com espaço para que o governo faça investimentos para promover o crescimento no médio prazo.

    Riscos

    O Banco Mundial aponta uma série de riscos para o Brasil e outras economias da América Latina e emergentes. No conjunto, esses riscos “pendem para o lado negativo”. O documento cita a incerteza sobre as políticas dos Estados Unidos com Trump e também na Europa, em meio às eleições em alguns países importantes da zona do euro, como a França e Holanda, este ano.

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    Outro fator de risco é o processo de alta de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Um aperto monetário mais intenso que o esperado pode ter repercussões nos fluxos de capital e nas moedas da região. O relatório fala ainda da possibilidade de turbulência no mercado financeiro por conta da maior incerteza e dos fatores políticos nos EUA e Europa.

    (Com Estadão Conteúdo)

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