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Assembleia avaliará currículo de Luna, diz conselheiro da Petrobras

Segundo representante dos minoritários, Marcelo Mesquita, processo envolve convocação de assembleia de acionistas e aprovação de dossiê sobre o general

Por Felipe Mendes Atualizado em 22 fev 2021, 10h37 - Publicado em 19 fev 2021, 21h19
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  • Sede da Petrobras, localizada no Rio de Janeiro (RJ) - 01/06/2018
    Sede da Petrobras, localizada no Rio de Janeiro (RJ) (Mauro Pimentel/AFP)

    A escalada das últimas horas que culminou no anúncio de troca no comando da presidência da Petrobras surpreendeu o mercado e a cúpula da empresa. Mas, para o conselheiro representante dos acionistas minoritários da Petrobras, Marcelo Mesquita, isso é “perfeitamente normal numa estatal”. Como numa empresa privada, o controlador pode mudar o gerente do negócio. “O nervosismo do mercado deveria ser da existência das estatais, que não é uma coisa boa”, diz. “Mas, já que o país não quer privatizar, não elege governantes privatistas, temos de conviver com o sistema de estatais. E, nesse sistema, isso que está acontecendo é perfeitamente normal.”

    Agora, os próximos passos envolvem a avaliação do currículo do general Joaquim Silva e Luna pelo conselho de administração da empresa. “Vamos ter de avaliar, se ele é qualificado, se é ilibado, se não tem parente político ou condenação em segunda instância”, afirma o conselheiro. “Se estiver conforme todos os requisitos que a legislação exige, a partir daí, é questão de foro íntimo de cada um eleger um novo membro.”

    O processo começa com uma convocação de assembleia de acionistas — já feita nesta noite pelo Ministério de Minas e Energia –, depois, a apresentação e aprovação do dossiê e currículo do general pelo comitê de pessoas e pelo comitê de auditoria do conselho. Só, então, o nome vai para votação no conselho de administração.

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    Luna, de 69 anos, é diretor-geral da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional. General de Exército da reserva, ele serviu por cinco anos no Ministério da Defesa como secretário e chegou a ministro da pasta durante o governo de Michel Temer.

    O presidente Bolsonaro está insatisfeito com a política de preços da Petrobras e como isso o afeta politicamente, em especial com sua base entre os caminhoneiros. Nesta sexta-feira, um novo reajuste foi anunciado pela Petrobras. Já é o quarto reajuste do ano e a gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% e o diesel subiu 27,72% no mesmo período.

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