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Aneel aprova alta média de 7,03% nas tarifas de energia em São Paulo

Novas taxas recaem sobre os municípios em que atua a Enel São Paulo, ex-Eletropaulo

Por da Redação
Atualizado em 2 jul 2019, 19h18 - Publicado em 2 jul 2019, 13h45
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  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 2, um reajuste de 7,03% nas tarifas de energia elétrica da Enel São Paulo (ex-Eletropaulo). Para consumidores conectados à alta tensão (grandes comércios e indústrias), o aumento será de 8,46%, e para a baixa tensão (residências e pequenos comércios), a alta será de 6,48%.

    A alteração diz respeito ao quinto ciclo de revisão tarifária da companhia, processo realizado de quatro em quatro anos pela Aneel, para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão. Funciona assim: os reajustes das tarifas são realizados anualmente pela Aneel, levando em conta fatores como inflação. Já essas revisões, que ocorrem a cada quatro anos, são mais amplas e analisam fatores como os gastos e receitas das empresas.

    As novas tarifas vigoram a partir de 4 de julho. A Enel São Paulo, controlada pela italiana Enel, é responsável pelo fornecimento de eletricidade na região metropolitana de São Paulo, atendendo 7,2 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios.

    Bandeira amarela no território nacional

    Não são só os paulistas que terão aumento na conta de luz. Na semana passada, a Aneel anunciou que as contas de luz terão a bandeira tarifária amarela em julho em todo o território nacional, o que representa um custo adicional de 1,5 real para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Julho é um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios.

    De acordo com a Aneel, esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da bandeira amarela. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada. Em junho, as tarifas estavam com a bandeira verde, sem custo adicional para o consumidor.

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    Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o controle do uso da energia elétrica. As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte forma: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

    (Com Estadão Conteúdo)

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