A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou nesta quarta-feira, 17, o fim dos postos de atendimento presencial que mantém em quinze aeroportos do país, a partir de junho deste ano.
No total, a economia média estimada é de 10,8 milhões de reais a cada três anos. De acordo com a Anac, o custo de instalação e manutenção dos totens será de 1,2 milhão de reais a cada três anos. Já a manutenção dos funcionários custava 4 milhões de reais por ano.
Em nota, o órgão afirmou que “o serviço será descontinuado em razão da baixa procura e tendo em vista que há canais que suprem esse tipo de atendimento ao passageiro”. Segundo a Anac, a função é realizada por funcionários terceirizados que, basicamente, registram as manifestações na plataforma consumidor.gov ou “oferecem acesso ao computador para que o próprio passageiro possa fazê-lo”.
O serviço será automatizado. A partir de maio, totens de autoatendimento, semelhantes aos que existem em cinemas e supermercados, por exemplo, para busca de informações e envio de reclamações às empresas aéreas, estarão disponíveis aos passageiros nos 24 principais aeroportos do país.
O órgão afirma ainda que “os passageiros que não ficaram satisfeitos com a resolução do problema individual via plataforma podem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, ou ao Judiciário para reparações individuais”.