No cenário dinâmico das big techs, o ano de 2023 se revelou uma verdadeira temporada de boas notícias, marcando um período de avanços significativos e prosperidade para as gigantes da tecnologia. Em meio a um ambiente desafiador, no qual as empresas buscam não apenas sobreviver aos altos juros nos Estados Unidos, mas também inovar e explorar novas fontes tecnológicas, as notícias positivas permeiam o setor.
A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, surpreendeu o mercado ao anunciar sua primeira distribuição de dividendos, um marco em seus 12 anos como empresa de capital aberto. Esse movimento, somado a um robusto orçamento de US$ 50 bilhões para recompra de ações, gerou uma onda de otimismo entre os investidores. As ações da Meta encerraram o pregão de quinta-feira, 1, com alta de 1,19% e dispararam impressionantes 17% no pré-mercado, refletindo-se diretamente nos contratos futuros do S&P 500 e da Nasdaq.
A Apple, por sua vez, retomou o protagonismo com um notável aumento nas vendas de seus iPhones, o carro-chefe da empresa. A receita líquida da gigante de tecnologia atingiu US$ 119,57 bilhões no último trimestre de 2023, representando uma alta de 2,1% em relação ao ano anterior. Apesar desses números expressivos, a Apple enfrenta desafios na China, onde registrou a pior performance desde 2018, com uma queda de 12,9% nas receitas. Esse declínio pode ser atribuído a medidas governamentais restritivas e à desaceleração econômica no país.
Enquanto isso, a Amazon se destacou no competitivo mercado de serviços na nuvem, consolidando-se como uma das grandes apostas das big techs. O lucro líquido de US$ 30,4 bilhões em 2023 e a reversão do prejuízo anterior mostram a resiliência e a eficácia da estratégia da empresa.