Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Alta da Selic e corte de juros do Fed puxam mercados no ‘day after’ Trump

O Fed divulga hoje sua nova taxa de juros com o esperado corte de 0,25 ponto percentual, o que levaria a taxa para o menor nível desde a pandemia

Por Tássia Kastner
7 nov 2024, 08h14

Depois de subidas extraordinárias nas bolsas, como registradas ontem em Wall Street, a tendência é de algum ajuste nos mercados nesta quinta. Os investidores, porém, decidiram ignorar esse princípio e se preparam para um novo dia de alta nas bolsas americanas.

O provável aumento vai além do resultado da eleição. O Fed divulga hoje sua nova taxa de juros com o esperado corte de 0,25 ponto percentual, o que levaria a “Selic” americana para a faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano, no segundo corte desde o período pandêmico.

A decisão é dada como certa por 98,9% dos investidores, de acordo com a ferramenta FedWatch. O suspense fica para a entrevista que Jerome Powell concede após o anúncio. É que, com a eleição de Trump, cresceram as apostas de aumento de gastos nos EUA, o que levaria a juros mais elevados.

Acontece que Powell já comandava o BC americano quando Trump foi presidente. E o magnata atacou sucessivas vezes o Chairman do Fed por suas subidas em taxas de juros.

Na Europa, as bolsas também avançam, com destaque para a Alemanha, onde o índice Dax sobe mais de 1%. Quando já era noite em Berlim, o chanceler Olaf Scholz demitiu o ministro das Finanças, Christian Lindner, pondo fim à coalizão que governa o país desde 2021. A gota d’água foi a disputa em torno do Orçamento de 2025. SPD e Verdes, os outros dois partidos do governo, querem elevar gastos para apoiar a economia alemã, enquanto o FDP de Lindner recusava qualquer medida expansionista. Apesar de coligados, os partidos vinham divergindo em público sobre como governar a Alemanha. Para além das incertezas políticas causadas pela demissão do ministro,  que podem resultar em eleições antecipadas, há o sentimento de que pelo menos esta crise terminou.

Continua após a publicidade

Já o Brasil espera a divulgação dos cortes de gastos do governo enquanto repercute a decisão do Copom de elevar a Selic em 0,50 ponto. No comunicado, o Copom justificou a subida sólida da taxa de juros por desancoragem das expectativas. Em português, isso significa que mais gente acredita que a inflação vai subir. Mesmo que as evidências apontem o contrário, a mera possibilidade tende a levar ao aumento.

Nesta manhã, Lula e Haddad se reúnem para provavelmente fechar o anúncio, aguardado há semanas pelo mercado. Enquanto a divulgação não vem, o EWZ opera estável no pré-mercado em Nova York. E, para fechar a agenda abarrotada, há ainda uma bateria de balanços importantes de companhias brasileiras, como a Petrobras.

Agenda do dia

9h: BC divulga captação da poupança em outubro
9h: Reino Unido publica decisão sobre juros
9h30: Fernando Haddad reúne-se com Lula para definir corte de gastos
10h30: EUA divulgam pedidos semanais de auxílio-desemprego
14h: Tesouro anuncia resultado primário do governo central em setembro
16h: Fed divulga decisão de política monetária; Powell fala às 16h30

Continua após a publicidade

Balanços
Antes da abertura: Bombardier
Após o fechamento: Petrobras, Alpargatas, Assaí, Caixa Seguridade, Cogna, CPFL Energia, Energisa, Fleury, Lojas Renner, LWSA, Magazine Luiza, Petroreconcavo, Rumo, Yduqs

Esta é a versão online da newsletter de ‘VEJA Negócios – Abertura de mercado’ enviada hoje. Quer receber a newsletter completa, apenas para assinantes, amanhã? Cadastre-se aqui

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.