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Administradora recomenda à Justiça falência da Avianca Brasil

Alvarez & Marsal afirma que companhia não tem condições de cumprir o plano de recuperação judicial

Por da Redação
Atualizado em 15 nov 2019, 10h52 - Publicado em 15 nov 2019, 10h45
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  • Avianca está em recuperação judicial desde dezembro do ano passado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

    A administradora judicial Alvarez & Marsal, que cuida da recuperação judicial da Avianca Brasil, recomendou à Justiça a falência da empresa. Em uma petição enviada para a 1ª Vara de Falências do Tribunal de Justiça de São Paulo, a administradora afirma que é inviável a manutenção do procedimento “em face do completo esvaziamento da atividade empresarial.”

    No documento a administradora judicial diz que a Avianca não tem como pagar as dívidas e cumprir o cronograma de pagamento assumido na assembleia dos credores. Recomenda o bloqueio de todo e qualquer ativo financeiro da companhia aérea. A empresa responsável pela recuperação judicial cita que a companhia não detém mais a posse de nenhuma aeronave, assim como diz ter verificado a inexistência de funcionários nas suas dependências.

    “Se a empresa não é viável, o remédio previsto para tal situação é a falência”, afirmou a Alvarez & Marsal no documento. Em setembro, a Justiça de SP havia rejeitado um pedido de falência da companhia.

    Crise

    A Avianca Brasil está em recuperação judicial desde dezembro, por causa de dívidas estimadas em cerca de 3 bilhões de reais. Desde então, empresa vem sofrendo seguidas derrotas.

    Desde o começo do ano, a aérea teve 29 aeronaves retomadas pela Justiça por causa de dívidas com credores, ficando apenas com seis aviões para manter sua operação. Além disso, a empresa tem dívidas com as concessionárias dos aeroportos, por causa do atraso no pagamento de taxas de pouso e decolagem.

    Com isso, em abril, a Avianca passou a cancelar sistematicamente a maioria de seus voos e reduzir sua operação a apenas quatro aeroportos: Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Brasília (DF) e Salvador (BA). A diminuição da operação gerou demissões e uma greve de funcionários da empresa, em maio. No mesmo mês, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu a autorização de voo das companhias.

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