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5,1 bilhão de pessoas têm celular no planeta, sendo 204 milhões no Brasil

Conexão 5G deve alcançar 1,4 bilhão de usuários em 2025; 4G atingiu 3,4 bilhões pessoas em 2018

Por Da Redação
8 set 2019, 23h01

Em todo o planeta, 5,1 bilhões de pessoas usam algum tipo de aparelho de telefone celular, informa o relatório Economia Móvel 2019, da GSMA, empresa que representa o interesse de operadoras e avalia o ecossistema móvel. O número equivale a 67% da população mundial. Neste ano, o Brasil deve totalizar 204 milhões de smartphones em funcionamento, quase a totalidade dos 210 milhões de brasileiros.

O ano de 2018 marcou a hegemonia do 4G, que se tornou o principal padrão de conexões de dispositivos móveis no mundo, chegando a 3,4 bilhões de usuários, o equivalente a 43% do total. Do conjunto da base, 29% eram de conexões 2G, e 28%, de 3G. Em 2025, a projeção da GSMA aponta que o 4G deve estar em 60% dos serviços.

De acordo com o relatório, o 5G, o novo paradigma tecnológico dos serviços móveis, tornou-se “uma realidade”. No ano passado, o novo padrão foi lançado nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. Em 2019, a previsão é que ele passe a ser ofertado em 16 novos países, entre os quais o Brasil, que deve realizar no final deste ano o leilão da internet 5G..A expectativa da GSMA é que em 2025 haja 1,4 bilhão de conexões, cerca de 15% da base total.

A implantação do 5G deve gerar, ainda conforme a entidade, 2,2 trilhões de dólares na economia global nos próximos 15 anos. Em 2025, a projeção é que a adoção esteja mais avançada na Coreia do Sul, no Japão, nos Estados Unidos e na China.

O crescimento das vendas, entretanto, tem desacelerado e não deve superar 1,9% nos próximos anos. A estimativa é que, até 2025 ,o número de pessoas com esse tipo de serviço aumente em 710 milhões, chegando a 5,8 bilhões. Pelas previsões da GSMA, este total deve equivaler a 71% da população mundial

O crescimento da base de assinantes de serviços deve vir sobretudo da Ásia, onde estará a metade dos novos usuários, e da África subsaariana, a fonte de 25% deles. A GSMA prevê que cerca de 30% de todo o planeta deva se manter longe dos telefones celulares nos próximos anos.

No recorte por região, o maior porcentual de uso de celulares está a Europa, com 85%. Em seguida, estão a América do Norte (83%), a Comunidade dos Estados Independentes (80%), a América Latina (67%), a Ásia e Pacífico (66%), o Oriente Médio e Norte da África (64%) e a África Subsaariana (45%). A variação evidencia a persistência de desigualdades regionais no acesso a essa tecnologia.

Já o total de pessoas com possibilidade de uso da internet pelo celular ficou em 3,6 bilhões em 2018. O número corresponde a 47% dos habitantes do planeta. A expectativa é que o número de usuários de internet móvel cresça por volta de 5% ao ano, incluindo 1,4 bilhão de novos usuários e chegando a 5 bilhões em 2025, quando abarcará 60% da população mundial.

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Os smartphones devem puxar esse crescimento. Em 2018, eles eram 60% dos dispositivos móveis em funcionamento. Em 2025, a estimativa da GSMA é que representem 80% do total da base de aparelhos celulares.

Segundo a GSMA, a economia móvel gerou 3,9 trilhões de dólares em contribuições para o conjunto da economia em 2018. O montante equivale a mais de duas vezes o Produto Interno Bruto do Brasil em 2018. O valor também corresponde a 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) global e contribuiu com a geração de 14 milhões de empregos diretos e outros 17 milhões de indiretos.

Até 2023, a estimativa da GSMA é que essa participação chegue a 4,8% da riqueza produzida no planeta.

(Com Agência Brasil)

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