“Seria preciso um princípio matemático totalmente novo para calcular o nível de fama que a combinação entre uma atriz de novela e um jogador de futebol pode gerar”, descreve a matéria de capa da revista americana Vogue desta quinta-feira, 14, para apresentar a brasileira Bruna Marquezine em uma lista de catorze “superestrelas mundiais” – uma de cada país. O texto traz perfis das escolhidas ilustrados por um ensaio do fotógrafo Mikael Jansson.
A brasileira não é um das sete personalidades que estrelam a capa da revista, mas aparece com uma roupa azul e um adorno preto na cabeça nas páginas internas.
Entre as outras estrelas retratadas pela publicação estão a americana Scarlett Johansson, a francesa Léa Seydoux, a inglesa Vanessa Kirby, a australiana Elizabeth Debicki, a sul-coreana Doona Bae e a iraniana Golshifteh Farahani, falando sobre seus trabalhos em títulos como Vingadores: Ultimato, 007 Contra Spectre, Sense8 e Paterson.
Com Marquezine, porém, o assunto não é a atuação em si, mas sim uma vida amorosa que se desenrolou quase como ficção diante do público. “As pessoas amavam acompanhar a relação como se fosse uma novela”, disse a atriz à revista. “Como alguém que está assistindo, você quer ver um final feliz, mas, como um produtor, às vezes você sabe que aquilo não está funcionando”, refletiu, e disse que convencer os fãs de que o romance tinha acabado foi como dizer às pessoas que “não haveria outra temporada”.
A matéria ainda tocou em temas como fronteiras (Farhani é proibida de trabalhar em seu país-natal), a evolução do audiovisual para além da televisão e a mudança dos papéis femininos em produções que atravessam diferentes culturas.
Marquezine estrelou a novela Deus Salve o Rei em 2018 e se prepara para estrear como protagonista nos cinemas com o longa-metragem Rio-Santos, de Klaus Mitteldorf, em que interpreta uma fotógrafa chamada Ofélia que cruza o mar em busca de seu pai.